Homem em surto é baleado em SESI de Maringá; ele matou estudante da UEM em 2019

No local, o suspeito assediou duas mulheres e ameaçou policiais com facas. Com isso, os agentes reagiram e atiraram contra ele.

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    Na manhã desta terça-feira (19), um homem de 33 anos, identificado como Osvaldo dos Santos Pereira Júnior foi baleado por policiais após invadir uma unidade do SESI (Serviço Social da Indústria) que presta serviços de Medicina do Trabalho, em Maringá.

    Segundo informações do Plantão Maringá, o suspeito teria ido até o local para realizar um exame demissional, portando duas facas. Ele assediou duas mulheres e, quando um terceiro indivíduo tentou intervir, Osvaldo sacou as armas brancas e passou a ameaçá-lo.

    A Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência. Ao chegar ao local, a equipe pediu que ele se levantasse e deixasse a sala onde estava com o psicólogo. Neste momento, Osvaldo avançou em direção aos policiais, empunhando facas. Com isso, os agentes reagiram e efetuaram disparos contra ele.

    Osvaldo foi socorrido por profissionais da própria instituição até a chegada do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Ele foi intubado e encaminhado ao hospital.

    Testemunhas relataram que o homem apresentava um comportamento alterado, tinha falas desconexas e parecia estar sob efeito de entorpecentes.

    O caso de terça-feira (19) traz à tona um outro crime grave cometido por Osvaldo em 17 de março de 2019. Naquele dia, ele invadiu um pensionato na Rua Mandaguari, Zona 7, e atacou estudantes com uma faca enquanto dormiam.

    O estudante de química da UEM, Orivaldo José da Silva Filho, morreu no local. Ele tinha 22 anos e era natural de São Paulo.

    Outras vítimas conseguiram escapar, mas Osvaldo tentou perseguir algumas delas pelas ruas e invadir outros cômodos do pensionato. Ele foi contido pela Polícia Militar, que apreendeu a faca usada no crime. Na investigação, foram encontradas mensagens em seu celular que mencionavam “terrorismo religioso”, “alienígenas” e “extraterrestres”.

    Em 2021, durante o julgamento, a Justiça concluiu que Osvaldo sofria de doença mental e o considerou incapaz de compreender a gravidade de seus atos. Por esse motivo, ele foi absolvido e determinado a cumprir internação em hospital de custódia para tratamento por três anos.

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