Estagiários sem salário: empresário é investigado por desvio de bolsas em câmara municipal

Investigação aponta que mais de R$ 20 mil em bolsas de estágio deixaram de ser repassadas aos estudantes. Parte dos valores ainda não foi paga. Polícia concluiu inquérito e encaminhou ao Ministério Público.

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    Um empresário de 62 anos foi indiciado por suspeita de reter parte dos salários de estagiários da Câmara de Vereadores de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.

    Ele é o representante da empresa contratada para administrar o programa de estágios do Legislativo. A informação é da Polícia Civil, conforme reportagem do G1 Paraná.

    Segundo as investigações, em maio, a empresa recebeu R$ 60.860,60 para o pagamento de 43 bolsas. No entanto, mais de R$ 20 mil deixaram de ser repassados a 13 estagiários.

    Mesmo após notificação oficial e interrogatório, os repasses continuaram parciais. Até o encerramento do inquérito, nesta quinta-feira (17), seis estudantes ainda não haviam recebido seus salários. O valor restante ultrapassa R$ 9 mil.

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    A Prefeitura de Maringá sancionou, nessa quinta-feira (17), uma lei que estabelece regras para o uso de patinetes elétricos em vias públicas da cidade. A publicação ocorreu na edição 4.635 do Diário Oficial do Município.

    O projeto, de autoria do vereador Lemuel Rodrigues (PDT), havia sido protocolado na Câmara de Maringá no dia 2 de abril e foi aprovado, em terceira discussão, no dia 17 de junho. O Executivo não fez nenhum veto ao texto aprovado pelos vereadores.

    Entre as novas diretrizes, está a obrigação do uso de capacete por parte dos usuários do modal, a proibição da utilização do equipamento por menores de 16 anos e também do compartilhamento de caronas de patinete – ou seja, apenas uma pessoa por vez poderá transitar com o equipamento -.

    Outra regra estabelecida está o limite de velocidade, que ficou definido em 40km/h. Ainda conforme o projeto, os usuários deverão trafegar, preferencialmente, nas ciclovias, embora isto não tenha se tornado uma determinação.

    O empresário foi indiciado por apropriação indébita, crime com pena de um a quatro anos de prisão, além de multa. Contas bancárias dele e da empresa foram bloqueadas por decisão judicial, com o objetivo de garantir a devolução dos valores.

    A Polícia informou que o caso chegou até a delegacia após denúncia da própria Câmara. A instituição entregou contratos, comprovantes e relatórios de pagamento como provas.

    A Câmara de Ponta Grossa informou que realizou nova licitação, contratou outra empresa e recontratou todos os estagiários.

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