PM mata motorista de aplicativo após abordagem no PR; família contesta versão do policial

Câmeras registraram o confronto antes de Gustavo Xavier, de 29 anos, ser baleado. A Polícia Militar apura o caso.

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    Câmeras de segurança registraram uma discussão antes de Gustavo Xavier, de 29 anos, ser baleado e morto pelo policial militar de folga Jardel Bruno Vieira de Paiva, em Curitiba, na noite de quinta-feira (17). As informações são do G1 Paraná.

    As imagens mostram os dois carros estacionados por volta das 22h30 em frente a uma escola na Avenida República Argentina. Jardel desce do veículo e caminha em direção a Gustavo, que também sai do carro. Durante o confronto, um ônibus passa, obstruindo a visão, e quando ele desaparece da imagem, Gustavo é visto caído no asfalto, enquanto o policial está ao lado dele.

    Gustavo foi baleado no peito e, embora tenha sido socorrido e levado ao hospital, não resistiu aos ferimentos e morreu. O Boletim de Ocorrência (B.O) registra que o policial afirmou, ao relatar o incidente, que acreditava ser vítima de um roubo. Segundo o policial, ele teria dado voz de abordagem, e, após não ser atendido, atirou em legítima defesa.

    A versão do policial é contestada pela família de Gustavo. Sua mãe, Neuvane Silva Pedro Xavier, declarou que o filho nunca se envolveu em brigas e que, no dia da morte, estava voltando de um dia de trabalho, após comprar um lanche para sua esposa e filha.

    A Polícia Militar apreendeu o carro e o celular de Gustavo para perícia, além da arma utilizada por Jardel. O caso segue sendo apurado por meio de um Procedimento Administrativo, conforme comunicado pela PM.

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