Padrasto é condenado a mais de 50 anos de prisão por estuprar e matar a enteada de 11 anos

Givanildo Rodrigues Maria foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver.

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    Givanildo Rodrigues Maria foi condenado a 51 anos e 9 meses de prisão por ter estuprado, matado e ocultado o corpo da própria enteada, Kameron Odila Gouveia Osolinski, de 11 anos. O caso aconteceu em Guaraqueçaba (a cerca de 600 km de Maringá).

    O julgamento teve início na última quarta-feira (9), em Antonina. O réu foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver.

    Na condenação, foram consideradas as qualificadoras de meio cruel, por conta da asfixia, o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, o fato de o crime ter sido cometido para assegurar a ocultação e impunidade do estupro, o feminicídio e o fato de ser a vítima menor de 14 anos.

    A defesa de Givanildo disse que analisa se vai recorrer da sentença.

    RELEMBRE O CASO

    Kameron Odila Gouveia Osolinski foi dada como desaparecida no dia 26 de abril de 2023 e seu corpo foi encontrado no dia seguinte. Na ocasião, o padrasto foi preso em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver. Inicialmente, ele havia negado o crime e afirmou que estava “com a consciência tranquila”.

    No dia 27 de abril, Givanildo foi solto por determinação do juiz Jonathan Cheong, que entendeu não existir sinais de que o padrasto, apesar de suspeito, pudesse destruir alguma prova ou fugir da cidade.

    Um dia depois, o suspeito procurou a Polícia Militar e foi encaminhado para a delegacia de Paranaguá, onde confessou ter asfixiado a enteada durante um abuso sexual e depois percebeu que ela estava morta. Além disso, ele deu detalhes sobre como descartou o corpo da vítima.

    Assim, ele foi preso no dia 29 de abril e iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

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