Tempo estimado de leitura: 3 minutos
Começa nesta quarta-feira (9) o julgamento de Givanildo Rodrigues Maia, acusado de estuprar o matar a enteada de 11 anos, Kameron Odila Gouveia Osolinski. O caso aconteceu em Guaraqueçaba (a cerca de 600 km de Maringá).
A vítima foi dada como desaparecida no dia 26 de abril de 2023 e seu corpo foi encontrado no dia seguinte. Na ocasião, o padrasto foi preso em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver. Inicialmente, ele havia negado o crime e afirmou que estava “com a consciência tranquila”.
No dia 27 de abril, Givanildo foi solto por determinação do juiz Jonathan Cheong, que entendeu não existir sinais de que o padrasto, apesar de suspeito, pudesse destruir alguma prova ou fugir da cidade.
Um dia depois, o suspeito procurou a Polícia Militar e foi encaminhado para a delegacia de Paranaguá, onde confessou ter asfixiado a enteada durante um abuso sexual e depois percebeu que ela estava morta. Além disso, ele deu detalhes sobre como descartou o corpo da vítima.
Agora, Givanildo responde por homicídio qualificado por recurso que impossibilitou a defesa da vítima, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver.
O julgamento acontece no Fórum Estadual de Antonina e será realizado com portas fechadas, com acesso restrito apenas aos familiares da vítima e do réu.
Ao todo, 18 testemunhas de acusação e defesa foram convocadas. A previsão é de que o júri se estenda por dois dias.
Em nota, o advogado Cristiano Dias Souza, que representa Givanildo, declarou esperar um julgamento “justo, respeitoso ao sistema processual, ao contraditório e a amplitude de defesa”.
Comentários estão fechados.