Operação mira suspeitos de usar transportadoras para o envio de drogas na região de Maringá

Cerca de 40 policiais civis estão nas ruas na manhã desta quarta-feira (6), cumprindo mandados em Sarandi e outras cidades da região. Além das prisões preventivas, Justiça ordenou bloqueios de bens dos suspeitos na casa dos R$ 600 mil.

  • Cerca de 40 policiais civis estão nas ruas na manhã desta quarta-feira (6), cumprindo mandados em Sarandi e outras cidades da região. Além das prisões preventivas, Justiça ordenou bloqueios de bens dos suspeitos na casa dos R$ 600 mil.

    Por Victor Ramalho

    A Polícia Civil do Paraná está nas ruas na manhã desta quarta-feira (6) para o cumprimento de 28 mandados judiciais, entre eles dois de prisão preventiva, contra suspeitos de envolvimento no tráfico e transporte de drogas na região de Maringá.

    Ao todo, são 12 quebras de sigilos fiscais e bancários, sete mandados de busca e apreensão, três sequestros de bens, dois mandados de prisão preventiva e um bloqueio de conta bancária sendo cumpridos nas cidades de Sarandi, Marialva e Paranavaí. De acordo com a Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), que iniciou as investigações, cerca de 40 policiais participam da ação.

    O grupo é suspeito de montar uma operação logística, que tinha Maringá como sede, para realizar o despacho de drogas para diversas regiões do Brasil, em especial o estado de São Paulo. Os ilícitos eram transportados por meio de transportadoras e, para isso, a organização criminosa realizava a falsificação de notas fiscais, que indicavam outro tipo de mercadoria sendo enviada.

    As investigações, conforme a Denarc, tiveram início em maio deste ano, após a Polícia Civil interceptar uma remessa de 600kg de maconha despachada de Maringá e que tinha como destino São Paulo.

    Ao todo, são nove suspeitos investigados, entre eles um foragido da Justiça. De acordo com a Polícia, a quadrilha é suspeita de realizar o envio de, ao menos, nove remessas de drogas. Além dos mandados de prisão, a Justiça também ordenou o bloqueio de bens dos suspeitos na casa dos R$ 600 mil.

    Foto: Divulgação/Denarc

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