Hipnoterapeuta de Maringá é acusado de abuso sexual contra adolescente

O suspeito também atua como professor do curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá (UEM). O caso está sendo investigado pela Polícia Civil

  • O suspeito também atua como professor do curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá (UEM). O caso está sendo investigado pela Polícia Civil

    Por Victor Ramalho

    O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria) da Polícia Civil de Maringá está investigando um suposto caso de abuso sexual cometido por um hipnoterapeuta contra uma adolescente, de 16 anos de idade. O caso teria ocorrido no dia 9 de fevereiro, durante uma sessão de atendimento do suspeito com a jovem.

    O profissional, de 43 anos, presta atendimentos de hipnoterapia em uma clínica particular da cidade, além de ser professor do curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Segundo a Polícia Civil, a vítima alegou, durante o depoimento, que foi abusada durante a sessão, mas que não conseguiu reagir por conta do efeito da hipnose.

    O caso foi relatado pela jovem à família e um boletim de ocorrência sobre o caso registrado no começo do mês. Ao longo das investigações, a Polícia chegou a representar pela prisão preventiva do acusado, mas a Justiça concedeu uma medida cautelar.

    O inquérito segue em andamento. O Nucria aguarda a realização de outras diligências e também o interrogatório do acusado para concluir o caso.

    Por meio de nota, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) afirmou que acompanha o caso e está à disposição da Justiça para eventuais esclarecimentos. Leia a nota da íntegra:

    “A respeito do caso do professor universitário investigado por assédio sexual e estupro, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) declara que está à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos e que todas as providências administrativas internas estão sendo tomadas para a rápida e devida apuração dos fatos ligados à nossa Instituição, inclusive mediante a decretação do afastamento preventivo do servidor de suas funções.”

    Foto: Reprodução/Google Street View

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