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O combate ao transporte clandestino de passageiros na região do Aeroporto de Maringá virou pauta na Câmara Municipal. Nessa quinta-feira (13), o legislativo aprovou um requerimento cobrando o reforço da fiscalização contra a prática por parte da Prefeitura. O documento é de autoria do vereador Guilherme Machado (PL).
No requerimento Nº 294/2025, o parlamentar questiona o município “se há possibilidade de intensificar a fiscalização na área do Aeroporto para coibir a atuação de motoristas clandestinos de aplicativos. Em caso positivo, decline a data prevista para essa finalidade, e, em caso negativo, decline os motivos”. Outro questionamento apresentado é “se há possibilidade de aplicar as medidas legais cabíveis aos infratores”.
Aprovado por unanimidade, o documento agora será enviado ao Executivo, que tem 15 dias para responder o vereador. Em entrevista ao Maringá Post, Machado afirma que a prática de transporte clandestino – feitas por motoristas não licenciados -, prejudica taxistas e motoristas de aplicativo.
“Estava tendo uma movimentação muito preocupante ali, com motoristas clandestinos que abordavam senhoras, pessoas vulneráveis, perguntavam se elas queriam transporte e as pessoas respondiam que sim, elas pegavam a mala dessas pessoas, colocavam no carro, quando a pessoa entrava não tinha o taxímetro, não tinha o aplicativo ligado. Então eles cobravam o preço que queriam dessas pessoas e essas pessoas se viam oprimidas, sem poder saber o que fazer. Então chegou essa demanda até o meu gabinete, eu imediatamente fiz esse requerimento, fui até o local, verifiquei e agora vou repassar para o Executivo essa situação”, disse.
“Eu procurei o chefe de gabinete, procurei até mesmo o Executivo para que o próprio secretário do Aeroporto possa tomar alguma medida, ele tem ideias boas para o local e sim, é positivo isso, o transporte clandestino não acontece só aqui em Maringá, mas aqui a gente vai querer dar um basta, para que os motoristas de aplicativo legalizados e os taxistas do Aeroporto possam ter o seu trabalho garantido”, completou.
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