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A Câmara de Maringá encerrou a sessão extraordinária desta segunda-feira (30) sem votar o único item da pauta: o veto do prefeito Ulisses Maia (PSD) ao projeto que previa o aumento de salários do chefe do Executivo, vice-prefeito, secretários e vereadores a partir de 2025.
A alegação do legislativo é de que o veto não tem legalidade. De acordo com o presidente da Câmara, Mário Hossokawa (Progressistas), Ulisses não publicou o veto em órgão oficial, mesmo assinando o decreto. Sem a publicação, o entendimento do legislativo é de que o veto não existe. Oficialmente, projeto de reajuste ainda não foi sancionado.
A sessão começou mais de 30 minutos após o horário previsto e com plenário cheio. Pessoas ligadas a sindicatos, bem como demais maringaenses acompanhavam a votação com expectativa e protestos. Antes do início dos trabalhos, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara se reuniu para analisar o veto, declarando-o inconstitucional, pela ausência de publicação. Com o parecer contrário da CCJ, o presidente encerrou os trabalhos sem a votação ocorrer.
O prefeito Ulisses Maia (PSD) pode realizar a publicação do veto ainda nesta segunda-feira (30), o que deverá acontecer, conforme apurado pela reportagem. O Maringá Post tenta contato com o chefe do Executivo para comentar o assunto.
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