O julgamento do caso Sevilha foi remarcado para 17 de agosto deste ano. A informação foi divulgada pela Justiça Federal na tarde de segunda-feira (1/6). Uma data tinha sido agendada para maio, mas o julgamento não ocorreu devido à pandemia da Covid-19. A data pode ser alterada novamente, dependendo do cenário da pandemia na cidade.
O julgamento será iniciado pela terceira vez. Nas duas tentativas anteriores o júri foi dissolvido. Em março deste ano, o júri foi cancelado porque um dos jurados apresentou problemas de saúde durante o julgamento. Em agosto do ano passado, após seis dias de júri popular, o advogado de defesa de um dos réus abandonou o julgamento e o juiz federal que presidia a sessão decidiu dissolver o júri.
Conhecido pelo combate às fraudes em importações, José Antônio Sevilha era chefe da Seção de Controle Aduaneiro em Maringá quando foi alvejado com cinco tiros, em 29 de setembro de 2005. Na época do crime, ele investigava uma importadora de brinquedos por indícios de fraude e subfaturamento nas importações.
No banco dos réus, estão três dos cinco acusados pelo assassinato do auditor fiscal. Os acusados são o empresário Marcos Gottlieb, que teria sido o mandante do crime, Fernando Ranea da Costa, apontado como executor, e o advogado Moacyr Macedo, que teria intermediado o contato entre os dois.
Outros dois homens também foram indiciados pelo crime: Wilson Rodrigues da Silva, que nunca foi encontrado, e Jorge Luiz Talarico, ex-policial civil, morto na cadeia quando cumpria prisão preventiva por outros crimes.
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