O deputado federal Ricardo Barros (PP) disse que não ficou frustrado com o resultado da eleição para a presidência da Câmara dos Deputados. Na semana passada, sem apoio do partido que fechou com Rodrigo Maia (DEM), o maringaense disputou o cargo e recebeu apenas quatro votos. Só ficou na frente do deputado General Peternelli (PSL-SP), que teve dois votos.
Para Ricardo Barros, que esteve nesta quarta-feira (6/2) em Maringá para acompanhar a solenidade das obras de restauração do Contorno Sul, o resultado da eleição para presidente da Câmara dos Deputados “não é um problema de viabilidade eleitoral, mas de oportunidade”. Essa foi a primeira vez que ele falou sobre o resultado da eleição após a votação.
Ele disse que ao se candidatar quis expor no discurso a ideia de “enfrentamento do judiciário e do Ministério Público”. Na visão do deputado, alguns temas importantes como a demarcação de terras indígenas e aborto de anencéfalos, que deveriam ser discutido no legislativo, tem se tornado pauta no judiciário.
“Meu discurso foi no sentido do empoderamento do legislativo, do combate a usurpação que o Judiciário tem feito nas nossas prerrogativas e na necessidade do legislativo enfrentar temas polêmicos, que quando nós não enfrentamos damos a possibilidade do Supremo Tribunal Federal decidir”, afirmou Barros.
O PP de Ricardo Barros faz parte da base de apoio do presidente Jair Bolsonaro (PSL), mas o deputado declarou que também pretende atuar de forma independente. “Pessoalmente, quero que o governo dê certo. Farei o que estiver ao meu alcance para contribuir com o Brasil, por meio do meu mandato. Evidentemente, vou fazer o que sempre fiz em Brasília, ajudar a construir um país melhor”.
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