O consórcio J2E, formado por três empresas, apresentou o melhor lance no pregão para a reforma e ampliação das pistas e de equipamentos do Aeroporto de Maringá, em sessão retomada na manhã desta quarta-feira (1/8). Formado pela JMalucelli (Curitiba), Extracon (Maringá) e Aero Tecno (Brasília), a proposta do consórcio foi de R$ 81,5 milhões.
A licitação, que tinha como valor máximo previsto R$ 105,6 milhões, agora entra na fase de habilitação, quando os documentos exigidos em edital deverão ser apresentados pelo consórcio que ofertou o melhor preço. Caso todos os itens sejam cumpridos, seguirá para a fase de homologação e assinatura de contrato. Há a possibilidade de recursos das demais.
Em segundo lugar ficou o consórcio integrado pela Compasa do Brasil e Engemin Engenharia e Geologia, que propôs R$ 81,795 milhões. As outras três empresas participantes não fizeram lances no pregão e uma das seis concorrentes que participaram da licitação, o Consórcio Sial, Paviservice e Paralella, foi desclassificado na véspera.
Quando a sessão de licitação foi suspensa, na última sexta-feira (27/7), o melhor lance apresentado na abertura dos envelopes foi da Compasa/Engemin, de R$ 82,977 milhões. O consórcio chegou a reduzir o preço dos serviços no pregão desta quarta, mas foi superado pela oferta do Z2E.
O deságio no processo foi de 22,8%, no entanto, no transcorrer das obras, sempre há a possibilidade de aditivos contratuais. O prazo para a execução das obras, a partir da ordem de serviço, é de 18 meses. Inicialmente, a empresa vencedora terá que apresentar os projetos básicos e executivos.
Aeroporto de Maringá terá pistas melhores
Entre as obras previstas estão a demolição e reconstrução das áreas de pavimento rígido das cabeceiras, reforma de toda a extensão, ampliação no sentido da cabeceira 10 e alargamento dos acostamentos. Também consta a reforma e alargamento das pistas de táxi A e B e implantação de mais duas, a D e E, que se ligarão à cabeceira 10.
E, mais, a demolição e reconstrução do pátio 1, usado para aviação comercial, reforma do pátio 2, usado para aviação de carga, e ampliação nas duas laterais, tornando-se um único pátio com 12 posições. Incluem também a reforma e ampliação da seção contra incêndio, que passará de 150 m² para 300 m².
As vias de acesso ao pátio serão demolidas e reconstruídas, assim como terá que ser implantado um novo sistema de drenagem e instalação de proteção nas áreas de faixa preparada, faixa de pista e áreas de movimentação de aeronaves, entre outras. As pistas, que têm 2,1 mil metros de extensão, passarão para 2,38 m.
A licitação para a ampliação do Aeroporto de Maringá é a maior já realizada pela administração de Ulisses Maia. A concorrência para a fase de estrutura e cobertura metálica do Terminal Intermodal, vencida pelo Salver Construtora e Incorporadora, Februce Construções em Aço e Sial é a segunda maior. Saiu por R$ 22,2 milhões.
A fabricação do Hospital da Criança, orçada em R$ 158,6 milhões, está sendo executada por meio de convênio e não foi realizada concorrência. Também com inexibilidade de licitação, em 2017 foram feitos credenciamentos de empresas especializadas em serviços de saúde somando R$ 51,7 milhões, para serem prestados durante o exercício de 2018.
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