UEM sofre derrota no TJ e semana começa com greve, salários atrasados, assembleia dos servidores e reunião do reitor com a comunidade

  • O desembargador presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ/PR), Renato Braga Bettega, negou pedido da Universidade Estadual de Maringá (UEM) para suspender a liminar que determinou às universidades estaduais o fornecimento de dossiês de recursos humanos para integração ao sistema Meta4.

    A informação foi publicada na manhã deste domingo (4/2), pelo jornalista e blogueiro Angelo Rigon. Com a decisão, fica mantida a decisão liminar concedida pela 3ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba. A decisão impõe, inclusive, pena de multa diária de R$ 500 ao reitor Mauro Baesso, pelo descumprimento.

    No último comunicado à imprensa, o Governo do Paraná informou que não poderá descumprir os preceitos legais para pagar os salários dos servidores da UEM. Diante do impasse, ainda não há previsão de quando os mais de 4 mil docentes e técnicos irão receber os salários do mês de janeiro.

    Para esta segunda-feira (5/2), o reitor Mauro Baesso e o prefeito de Maringá, Ulisses Maia (PDT), assinam convite para reunião de emergência na sede da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim). Segundo a convocação, o objetivo é discutir a “grave situação em que a UEM se encontra”. A reunião será às 14 horas.

    Para a esta segunda-feira (5/2), o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar) convocou duas assembleias para deliberar sobre a folha de pagamento da UEM e sobre as atividades da greve.

    De manhã, os funcionários irão se reunir a partir das 8 horas no auditório do sindicato. À tarde, o encontro será realizado a partir das 13h30 no auditório do Hospital Universitário de Maringá (HU). A greve na UEM foi aprovada pelo Sinteemar na tarde de quinta-feira (1/2).

    Aulas na UEM começam apenas em março

    As aulas na Universidade Estadual de Maringá (UEM) começam apenas no dia 12 de março, segundo calendário divulgado pela Pró-reitoria de Ensino e pela Diretoria de Assuntos Acadêmicos (DAA). Mas a greve que será desencadeada a partir desta segunda-feira (5/2) tende a atrapalhar outras atividades da instituição.

    De acordo com comunicado do Sinteemar, a greve poderá resultado com a não realização de matrículas dos aprovados no vestibular de verão de 2017, com a não realização das solenidades de colação de grau e não abertura dos portões e salas de aula da UEM.

    • A reportagem foi atualizada às 16h45 com a informação de que o Sinteemar também irá realizar uma assembleia, na sede do sindicato, às 8 horas da manhã desta segunda (5/2).

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