Secretário da Fazenda diz que “UEM encaminhou documentação para o Meta4” e culpa reitoria pelo atraso dos salários. Ouça a entrevista

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O secretário da Fazenda do Paraná, Mauro Ricardo Costa, disse em entrevista coletiva nesta quarta-feira (31/1), em Curitiba, que a Universidade Estadual de Maringá (UEM) encaminhou a documentação para ingresso no Sistema de Gestão de RH Meta4 e que os dados estão sendo avaliados pelos técnicos. “Se forem válidos, o pagamento dos servidores da UEM será feito”, afirmou.

Disse que o atraso no pagamento não se deve a nenhuma ação do governo: “Quem está prejudicando os funcionários são as reitorias que desde julho de 2017 se contrapõem ao Tribunal de Contas do Paraná, ao Tribunal de Justiça do Paraná e a legislação em vigor, em atos de desobediência civil por certos setores da UEM”. Segundo Mauro Ricardo, as informações encaminhadas pela UEM estão sendo avaliadas.

Esforço para pagar servidores em breve

A entrevista à imprensa foi para o governo fazer um balanço sobre as finanças do Estado em 2017, mas jornalistas questionaram os atrasos nos pagamentos dos salários dos servidores universitários, especialmente da UEM. O secretário respondeu que o governo está fazendo um esforço concentrado, com servidores das secretarias da Administração e da Previdência, da Fazenda e do Planejamento, além da Celepar, para fazer os pagamentos.

Ouça a entrevista do secretário Mauro Ricardo Costa. Ele fala sobre o Meta4 a partir dos 3min43s até os 7min39s da gravação e retorna ao assunto aos 8min32, até aos 10min06

Disse que o Estado encaminhou, nesta quarta-feira (31), para a Caixa Econômica Federal as ordens de pagamento para o pessoal das universidades de Cascavel (Unioeste), Ponta Grossa (UEPG) e Guarapuava (Unicentro). E que ainda estão em análise os documentos enviados pela UEM e UEL (Londrina): “A determinação é para que o esforço prossiga durante a noite desta quarta-feira, para que os valores sejam liberados no menor prazo possível”.

Segundo ele, os primeiros arquivos das instituições de Maringá e Londrina apresentaram inconsistências nas informações. Segundo publicação no site do governo, “a consistência da integralidade dos arquivos de dados primários, contábil e de crédito é necessária para que as folhas dos respectivos funcionários e professores sejam processadas. Isso acontecendo, o pagamento será depositado imediatamente”.

No início da tarde desta quarta-feira (31/1), porta-voz da secretaria estadual de Administração afirmou que os arquivos enviados pela UEM não significavam o ingresso da instituição ao Meta4 e que haviam sido solicitados dados completares, que foram enviados no final da tarde. O reitor da UEM, Mauro Baesso, também afirma em vídeo que não encaminhou documentação para aderir ao Meta4.


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