Em regime de urgência, nas primeiras semanas de dezembro, os vereadores aprovaram a proposta do prefeito Ulisses Maia (PDT), de pagar o aluguel, em valor aproximado de R$ 35 mil, a empresa de call center Tel Centro de Contatos.
A contrapartida da empresa para ter o benefício é ofertar no mínimo 800 vagas de empregos na unidade de Maringá, no prazo de seis meses, após o início da operação na cidade, prevista para o primeiro semestre de 2018.
Na terceira reportagem da série do Maringá Post a partir da entrevista concedida pelo prefeito Ulisses Maia na terça-feira (19/12), o chefe do Executivo explica a proposta. Ele defende que no futuro, o negócio irá trazer bons resultados para a cidade.
“Tratamos faz tempo com a empresa, que é a maior do Brasil em call center. Os clientes deles são empresas de telefonia e bancos. São muito estruturados e vão oferecer mil empregos”, explicou.
Para o prefeito, só pela previsão de contratações, o pagamento do aluguel seria vantajoso. “Só pelos empregos compensaria, mas por ser uma empresa de call center eles vão pagar o ISS”, ressaltou.
O Imposto Sobre Serviços fica para o município, diferente do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), por exemplo, que é dividido com o estado.
Maia destacou que o pagamento do aluguel é por tempo limitado. “Pagaremos por um período, enquanto se constrói. O aluguel é muito pouco pelo que vai ser”, afirmou.
Cidade Industrial voltará a ter obras
A Prefeitura de Maringá e a Sanches Tripoloni concordaram com ajustes no contrato firmado na gestão anterior e a previsão é que a obra de infraestrutura da parte 4 da Cidade Industrial seja retomada em janeiro.
“A proposta da prefeitura foi aceita e os valores do contrato foram definidos. A empresa vai executar a infraestrutura da parte 4”, disse.
Nas partes 2 e 3 da Cidade Industrial, segundo o prefeito, as empresas só não vão começar a construir se não quiserem.
“Está liberado para construir e está em andamento o processo de levar os alimentadores de energia para lá, o que deve ficar pronto em abril. E vamos autorizar o uso de fossas durante a construção, porque a rede de esgoto ainda não está pronta”.
Leia aqui a parte da reportagem sobre o Novo Centro Cívico.
Leia aqui a parte da reportagem sobre segurança pública.
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