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Foz do Iguaçu terá um novo porto seco com investimento de R$ 500 milhões, que deve fortalecer a cidade como principal centro alfandegário da tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. A pedra fundamental do empreendimento foi lançada nesta segunda-feira (4).
O porto seco terá capacidade para receber até 2 mil caminhões por dia, o que representa um aumento de 30% em relação ao terminal atual. A previsão é de que a operação comece em dezembro de 2026, com concessão prevista para 35 anos.
A empresa responsável pelo projeto é a Multilog, uma das maiores operadoras de logística integrada do país. O novo terminal deve gerar 250 empregos diretos e contará com equipamentos modernos, como scanners para inspeção, balanças rodoviárias e sistemas automatizados de identificação e pesagem de veículos.
Localizado às margens da BR-277, na saída de Foz do Iguaçu, o porto seco ocupará uma área de 550 mil metros quadrados. Além da área para caminhões, o projeto inclui espaço coberto para armazenagem, câmaras frias e instalações de apoio para motoristas.
O investimento integra um conjunto de obras que incluem melhorias na infraestrutura da região, como duplicação da Rodovia das Cataratas, construção da Perimetral Leste e da Ponte da Integração Brasil-Paraguai.
O novo porto seco também contribuirá para desafogar o trânsito na área urbana da cidade, onde está localizado o atual terminal. A expectativa é ampliar a movimentação de cargas, impulsionando o comércio exterior da região.
A construção será dividida em duas etapas, com a primeira focada no pátio de caminhões, investimentos em áreas de armazenagem e modernização dos sistemas de fiscalização alfandegária.
O diretor-presidente do Instituto Água e Terra (IAT), Everton Souza, destacou a agilidade dos licenciamentos ambientais para garantir a execução do projeto com segurança técnica.