PDT: Discórdia em grupo de Whatsapp deixou perguntas para eleitores

Analisemos, de fato, o que a matéria expõe – um diálogo entre membros do PDT de Maringá, que comanda a sigla na região.

  • Foto: Ilustrativa

    Por Paulo Vergueiro, jornalista

    A matéria publicada e competentemente elaborada pelo Maringá Post, em 14/07, com todo o cuidado e responsabilidade que o bom jornalismo exige e que pode ser acessada aqui: PDT em Maringá tem bastidores agitados após votação do feriado da Consciência Negra, suscita algumas reflexões que não poderiam passar despercebidas.

    Analisemos, de fato, o que a matéria expõe – um diálogo entre membros do PDT de Maringá, que comanda a sigla na região. Primeiramente, evidencia-se a ampla discordância entre seus pares e a agressividade com que se tratam. Pior que tudo: a suposta imoralidade de uma eventual contribuição que indicaria um caixa 2, pois a afirmação dada por um membro do grupo leva a essa conclusão.

    E isso tudo contrapõe-se à postura rígida de moralidade que o comando do PDT, por meio de sua vereadora, Professora Ana Lúcia, quer transparecer ao eleitor de Maringá. A forma rigorosa como comanda a sigla exigiria da postura de sua presidente algo mais condizente com valores democráticos, éticos e morais.

    Onde está o erro? No comando? Provavelmente. No comandado? Talvez pela suposta insubordinação ou pela autenticidade de seus atos, que elogiam democraticamente aquele que, por “ordem superior”, deve criticar?

    De qualquer forma, há uma bagunça na gestão do partido que precisa ser apurada. A situação precisa ser explicada e medidas precisam ser tomadas.

    O túmulo de Brizola tem que ser respeitado. Ele certamente não permitiria que essa afronta moral, ética e democrática fosse aplicada. Ou será que o PDT serve apenas como abrigo para a luta pelo poder, pelo poder em si?

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