Ministério da Saúde irá repassar R$ 82 milhões para construção de fábrica de medicamentos do Tecpar em Maringá

  • Foi publicado na manhã desta segunda-feira (15/1), no Diário Oficial da União (DOU), a minuta do contrato entre o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e o Ministério da Saúde. O documento foi assinado no dia 31 de dezembro do ano passado e prevê uma parcela de R$ 2 milhões, ainda com recursos do orçamento da União de 2017.

    Outros R$ 80 milhões serão disponibilizados, parceladamente, até o final de 2020. O contrato prevê a Construção do Centro Biotecnológico do Tecpar, em Maringá. A transferência é parte do Programa de Fortalecimento do Sistema Único de Saúde e Apoio à Modernização do Parque Produtivo Industrial de Saúde.

    No final de 2017, o Tecpar também assinou contrato com a PJJ Malucelli Arquitetura Ltda para a execução dos projetos do Parque Biotecnológico. A empresa irá elaborar os projetos arquitetônicos, projetos executivos, complementares, as planilhas e memoriais do Tecpar de Maringá, em terreno de 95 mil m² na Cidade Industrial.

    O valor do contrato para os projetos arquitetônicos e executivos é de R$ 1,63 milhão e a previsão de conclusão é de 180 dias, contados a partir da segunda-feira (8/1). A entrega é prevista para o dia 7 de julho de 2018.

    A unidade de fill and finish tem como objetivo realizar a formulação, envase, embalagem e armazenamento de medicamentos injetáveis produzidos pelo instituto. Nos próximos anos, novas plantas biológicas serão instaladas no local.

    O contrato entre o Tecpar e o Ministério da Saúde, que é representado pela Caixa Econômica Federal, foi assinado pelo diretor-presidente do Tecpar, Julio Cesar Felix e pelo gerente da Caixa Econômica no Paraná, Arielson Bittencourt.

    Tecpar irá produzir seis medicamentos

    Em dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde também fechou contrato com o Tecpar para o fornecimento de seis medicamentos usados no tratamento de câncer e de artrite reumatoide.

    O Tecpar vai abastecer 50% do que é usado hoje pelo SUS nos medicamentos Bevacizumabe e Infliximabe, 40% do Trastuzumabe, 30% do Adalimumabe e 20% do Etanercepte e do Rituximabe.

    O Trastuzumabe deve ser fornecido no início do segundo semestre de 2018 e o Infliximabe no final do ano. Os demais, devido à patente, só serão fornecidos a partir de 2019.

    As empresas parceiras para o fornecimento dos produtos são Axis Biotec e Roche (Trastuzumabe), Orygen e Pfizer (Infliximabe, Rituximabe, Adalimumabe e Bevacizumabe) e Cristália (Etanercepte).

     

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