A força dos imóveis mesmo em tempos sombrios

 “Esta é a realidade maringaense: a melhor cidade para se viver do
País também conta com um setor imobiliário altamente aquecido, o que
contribui para a qualidade de vida, geração de emprego, renda e impostos”

Vivemos uma verdadeira tragédia no Brasil e no mundo por conta da pandemia de covid-19. Além da tristeza envolvendo a morte de quase 600 mil brasileiros, inevitavelmente está lançada uma crise econômica sem precedentes no País. Em meio a este cenário caótico, porém, ficou ainda mais evidente a força do mercado imobiliário mesmo em situações adversas. Pelo menos aqui em Maringá.

Olhar para o mercado de imóveis da nossa cidade é enxergar uma espécie de universo paralelo, o qual pode servir de alento em meio a tanta dor e tristeza. Os números locais traduzem melhor tudo isso. Ao completar um ano e meio desde o primeiro caso em que um brasileiro foi infectado com covid-19 no Brasil, proponho este recorte dos últimos meses para afirmar que, em Maringá, o setor imobiliário assistiu números de crescimento e
positividade.

Por trabalhar no ramo imobiliário, sou testemunha para informar que presenciei o anúncio, lançamento e começo das obras de, pelo menos, 20 a 30 empreendimentos imobiliários neste último ano. Com o País de ponta cabeça e lembrando que Maringá é uma cidade com uma população de menos de meio milhão de habitantes, posso dizer que este número de lançamentos é surpreendente.

Em uma conta simples e apenas ilustrativa, faço o exercício de pensar em uma média de 100 apartamentos por empreendimento (caso estivéssemos tratando apenas de empreendimentos residenciais). Estaríamos, então, falando em três mil imóveis neste curto espaço de tempo. Apontando um pouco mais a fundo a lupa investigativa do setor, é possível se pensar em porcentagens interessantes envolvendo imóveis destinado para absolutamente todas as classes sociais.

Ainda no cálculo alegórico de se pensar em apenas residências construídas neste recorte, teríamos 30% dos imóveis para a classe que suporta pagamento de empreendimentos mais em conta, 30% para quem almeja imóveis que custam entre R$ 750 mil e R$ 1,5 milhão e, pasmem, 40% para quem busca a conquista do sonho e investem em imóveis que estão no topo da pirâmide maringaense, custando até R$ 4 milhões.

Nesse momento, aliás, a cidade registra o lançamento do maior empreendimento já construído em sua história, um parque empresarial na região central da cidade que terá 56.000m² de construção e que, em apenas 60 dias, vendeu algo em torno dos R$ 70 milhões em negócios.

Aquém a isto, temos também por aqui um empreendimento 100% preparado para locação por diária via plataformas on-line em plena execução, o primeiro da cidade, o que dignifica Maringá como cidade pujante e conectada a seu tempo.

Esta é a realidade maringaense: a melhor cidade para se viver do País – graças à força do agronegócio, da indústria e da gestão pública –, também conta com um setor imobiliário altamente aquecido, o que contribui para a qualidade de vida, geração de emprego, renda e impostos.

Voltaremos ao assunto nos próximos textos. Mas, para esta nossa reflexão sobre os valores, os investimentos e o dinheiro que cercam todo o nosso mercado imobiliário, posso afirmar, sem medo de errar, que estamos falando de um nicho sustentável e consagrado: os imóveis não se abalam mesmo diante de enormes crises, como a que temos visto no País por conta da pandemia.

E para finalizar, também precisamos refletir sobre algumas constatações mais pontuais do nosso ramo: não importa a classe social, sempre teremos empreendimentos em lançamento para todos os públicos e bolsos; todo esse boom de obras anunciadas ainda vai gerar muita receita envolvendo compra e venda de terrenos; e, por fim, ainda que tenhamos sofrido tanto com as altas do Índice Nacional da Construção Civil, tudo isso só prova que os sábios investidores e consumidores do setor de imóveis continuarão ganhando muito dinheiro por conta do processo de valorização.

Os comentários estão fechados, mas trackbacks E pingbacks estão abertos.