Wellness Buildings: um conceito que veio para ficar

Desde o início da pandemia da covid-19, as pessoas têm buscado tornar o lar um ambiente que proporcione bem estar físico e mental.

  • Atualmente, principalmente desde o início da pandemia da covid-19, as pessoas têm se preocupado cada vez mais com o bem-estar físico e mental dentro do lar.

    Este bem-estar engloba espaços pensados para socialização, que possam oferecer conforto por meio da iluminação, climatização e a organização do ambiente geral.

    Momentos para relaxar da rotina estressante do dia-a-dia são super necessários. Ainda mais com a pandemia, onde muitas pessoas trouxeram para dentro de casa, seus compromissos de trabalho e estudos.

    A busca por ter um ambiente assim, que possibilita esse lazer, proporcionou ao mercado imobiliário expandir o conceito de wellness building.

    Mas o que são wellness buildings? 

    fonte: https://vogue.globo.com/Wellness/noticia/2020/09/brasil-tem-primeiro-wellness-building-com-programacao-voltada-saude-dos-moradores.html

    O conceito de wellness building agrupa pilares dos conceitos green building, que são projetados para causar pouco impacto ambiental e healthy building, que arquiteta as experiências de cada espaço, planta ou área abordando os sete pilares de wellness, do autocuidado, que levam ao estado de bem-estar.

    Ou seja, o objetivo dos wellness buildings é equilibrar as responsabilidades com a qualidade de vida dentro do ambiente em que descansamos, nos alimentamos, nos arrumamos, que é o nosso lar.

    A localização, design, sustentabilidade, serviços próximos são atrativos para quem busca uma residência dentro desse conceito. Por conta disso, o planejamento urbano também está em alta no ramo, as pessoas buscam por bairros bem organizados, de fácil acesso, arborizados e que sejam fáceis de conseguir realizar atividades diárias.

    Esses espaços devem ser atrativos e convidativos, pois estimulam a estadia dos moradores, a prática de atividades ao ar livre, exercícios físicos e até mesmo interações sociais e criação de vínculos.

    Além disso, a chamada “arquitetura da cura” também entra em jogo. Nela, as áreas são pensadas para reduzir a exposição a doenças.

    Como? Desenhando e criando espaços que estimulam hábitos saudáveis, dessa forma o lar se torna um aliado imunológico.

    Por exemplo, o hall de entrada simboliza a passagem para o seu santuário, um lugar sagrado. Ali é onde você deixa o mundo exterior e tudo que o engloba.

    As salas são onde reuniões acontecem, e viram cenários de harmonia. Já as cozinhas são onde as pessoas da casa e as visitas se conectam da forma mais deliciosa, que é pela comida.

    Assim como o seu corpo é o santuário da sua alma, e é preciso cuidar, amar e oferecer boas fontes de energia a ele, o seu lar é o santuário do seu corpo, e da mesma forma que o físico reflete o mental de uma pessoa, o estado da moradia reflete o estado de quem mora.

    Segundo um estudo feito pelo GWI (Global Wellness Institute), a busca por edifícios focados em bem estar aumentou em 22%, principalmente em projetos residenciais. A expectativa para este ano de 2022, é que este mercado chegue a US$ 919 bilhões.

    Concluindo, a tendência dos wellness buildings veio para ficar, ao meu ver. Temos uma geração inteira sendo criada praticamente dentro do home office, que aparentemente não frequentará escritórios.

    Essa geração é desprovida de perfis de estresse, e buscam por uma vida mais plena, menos branda e com certeza com conceitos distintos dos atuais em como usufruir do bem estar.

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