Livro do Parque do Japão, do jornalista Dirceu Herrero Gomes, será lançado neste sábado no Festival Nipo-Brasileiro

  • A concepção do projeto, apresentação da ideia em terras japonesas, envolvimento de instituições públicas, privadas e de voluntários, até finalização das obras. Esse é o enredo do livro do Parque do Japão, do jornalista Dirceu Herrero Gomes, que será lançado neste sábado (8/9), às 16 horas, no 29º Festival Nipo-Brasileiro.

    Gomes, que durante várias gestões foi diretor de Marketing do Parque, contou com o apoio da Fundação Kunito Miyasaka para finalizar o livro “Parque do Japão – Um Cartão Postal do Brasil”. A renda obtida com a venda será revertida para a oscip Parque do Japão – Memorial Imin 100.

    Durante o lançamento, deverão estar presentes os presidentes e diretores que, entre 2006 e 2017, contribuíram para que o parque se tornasse realidade. São eles Claudio Haruo Mukai, Massayoshi Siraichi, Eduardo Suzuki e João Noma.

    Além dos bastidores, o livro privilegia, com informações e fotos, toda a grandiosidade e beleza do local, que tem o maior jardim japonês do mundo fora do Japão. O parque foi criado em terreno de 130 mil m², onde 100 mil m² são destinados ao Parque do Japão e outros 30 mil m² foram transformados em área de recuperação ambiental.

    Personagens do livro do Parque do Japão

    O livro do Parque do Japão revela toda a saga para viabilizar o empreendimento. O projeto e vários aspectos da arquitetura e construção de lagos foram viabilizados em parcerias de  brasileiros e japoneses. Barreiras impostas pelos dez mil quilômetros de distância entre os dois países, dificuldades da língua, culturas e leis ambientais diferentes foram vencidas.

    O parque foi idealizado na gestão do ex-prefeito Silvio Barros, em 2005. No prefácio do livro, ele conta como foi a negociação para convencer um empresário a doar a área para o município.

    Silvio Barros conta que o terreno era “cheio de lixo, um depósito de sofás velhos, com solo pedregoso, com algumas invasões de roças de mandioca e muita capoeira”. Ele frisa que a doação foi o primeiro passo para que o o sonho começasse “a virar realidade”.

    O presidente da Oscip Parque do Japão – Imin 100, João Noma, enaltece a importância da obra para a preservação e difusão da cultura japonesa. “Sempre recebemos em Maringá delegações de empresários e estudantes japoneses. A cada visita, apresentamos, agradecidos, mais uma obra em que os irmãos do Japão contribuíram de forma decisiva.”

    Hoje, o Parque do Japão é administrado pelo município e o restaurante é administrado pelo Provopar. Em artigo para o livro, o prefeito Ulisses Maia reconhece a importância do parque para a história da cidade. Segundo Maia, o Parque do Japão se impõe como marco de relevo a homenagear uma comunidade que tem uma contribuição decisiva para Maringá, a exemplo de tantos outros povos.

    O livro conta que a contribuição dos irmãos japoneses foi fundamental. Eles desenvolveram a maquete, enviaram técnicos para colaborar na execução das obras internas, o consulado japonês no Paraná doou veículos e equipamentos, e houve muitas outras ações ímpares que agora são registradas para a história.

    Livro do Parque do Japão:

    “Parque do Japão – Um Cartão Postal do Brasil”
    Texto e edição: Dirceu Herrero Gomes
    Programação Visual: Carlos Venâncio
    Arte da Capa: Carlos Kubo
    Entrevistas: Miguel Fernando e Thales de Paiva

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