Flamengo, Corinthians e outros gigantes do futebol nacional discordam da CBF sobre repasse das apostas esportivas

As apostas esportivas se tornaram uma das grandes alternativas de entretenimento dos torcedores brasileiros, pois aumentam a emoção de assistir aos jogos.

  • As apostas esportivas se tornaram uma das grandes alternativas de entretenimento dos torcedores brasileiros, que podem incrementar ainda mais a emoção de assistir aos jogos dos seus times ao tentar adivinhar os resultados das partidas e até conseguir um rendimento com isso.

    Dessa forma, com uma população extremamente apaixonada por futebol, inúmeras operadoras do setor começaram a atuar no Brasil nos últimos anos, e para ajudar os brasileiros a escolherem as melhores plataformas do mercado, o https://apostasesportivas24.com apresenta casas de apostas com bônus sem depósito. Nelas, os usuários garantem um saldo promocional assim que realizam seu registro e, com isso, podem testar os serviços oferecidos antes de realizar qualquer depósito substancial.

    Com a crescente popularização das apostas esportivas, o Governo Federal finalmente se atentou para o potencial desse mercado, e após anos de lobby, o setor finalmente deve ser regulamentado em 2023. Contudo, o assunto ainda está em fase de debates, e nas últimas semanas alguns dirigentes dos principais times do Rio de Janeiro e São Paulo se reuniram com o Ministério da Fazenda, pasta responsável pelo texto da Medida Provisória que regulamentará as apostas esportivas no Brasil.

    Na reunião, os dirigentes de clubes como Corinthians e Flamengo, se mostraram contrários à decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que pediu ao Ministério da Fazenda um repasse de 4% da receita das plataformas de apostas para a entidade. Sendo que, a CBF ficaria com 20% desse montante, e os 80% restantes seriam direcionados para os clubes do país.

    A Lei 13.756 sancionada em 2018 pelo presidente da época, Michel Temer, prevê que 1,63% da receita líquida das plataformas de apostas seja enviada para os clubes de futebol, e apesar dos representantes dos times que se reuniram no Ministério da Economia pedirem um aumento no repasse, eles não querem que a CBF os represente nessa empreitada. Além disso, a CBF teria afirmado que representa o futebol nacional, o que também teria causado certo desagrado entre os comandantes dos clubes.

                Cartola do Flamengo a favor de regulamentação

    O vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee, usou as redes sociais para apresentar seu apoio a regulamentação das apostas esportivas em solo tupiniquim, fazendo questão de afirmar que o tema deve ser amplamente debatido.

    “Essa semana ficou claro que os clubes querem participar do processo que regulamentará as apostas esportivas no Brasil. O jogo só pode funcionar no país se o governo regular. Mas não basta isso, a nosso ver. As apostas se dão sobre nossos eventos esportivos, se utilizam de nossas marcas, símbolos, imagens, etc… além disso, é nossa atividade que fica sujeita aos riscos colaterais maléficos”, disse o cartola.

    Dunshee ainda destacou que a regulamentação precisa atender os interesses dos clubes, e que o governo não deve permitir que as empresas de apostas esportivas utilizem as marcas dos clubes contra a sua vontade e sem uma contrapartida interessante para os times. Com isso, ele acredita que as partes conseguirão chegar a um consenso que agrade todo mundo no final das contas.

    Agora, a expectativa é de que em breve mais detalhes sobre a Medida Provisória que irá regulamentar as apostas esportivas sejam divulgados. Por enquanto, o Governo Federal já revelou que a atividade será taxada em 15% do GGR (Gross Gaming Revenue), que representa o valor total arrecadado pelas empresas que exploram o setor, menos a quantia paga aos apostadores que acertaram seus palpites.

    Além disso, existe a possibilidade de que o Governo Federal cobre uma taxa para atuação das empresas no país, e essa outorga seria vendida por R$ 30 milhões e as companhias poderiam operar por aqui por cinco anos após adquiri-la.

    Foto: @roddunshee/Twitter

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