Saúde aponta caso de febre amarela e reforça importância da vacinação

A febre amarela é uma doença causada pelo vírus transmitido pela picada dos mosquitos infectados, mas que pode ser evitada pela vacina.

  • A febre amarela é uma doença causada pelo vírus transmitido pela picada dos mosquitos infectados, mas que pode ser evitada pela vacina.
    Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

    O boletim da Febre Amarela, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta quarta-feira (20), confirmou um caso em humano, importado do município de São Salvador, no Tocantins. O dado é referente ao período epidemiológico de julho de 2021 a junho de 2022.

    Também houve 48 notificações da doença, sendo que 45 foram descartadas e duas seguem em investigação. A regional com maior número de notificações foi a 2ª (Curitiba), com 65,6% dos casos notificados.

    No Paraná, foram registradas 44 notificações de epizootias (mortes de macacos) em 23 municípios de 13 Regionais de Saúde, com 36 casos descartados e oito indeterminados. Os macacos não transmitem a febre amarela. Eles ocupam a função de sentinelas no enfrentamento, indicando o caminho que o vírus está percorrendo.

    A febre amarela é uma doença infecciosa, causada por vírus transmitido pela picada dos mosquitos infectados e pode ser evitada com uma dose da vacina. Os sintomas iniciais são febre com calafrios, icterícia, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores musculares, vômitos e fraqueza.

    No período de janeiro a dezembro de 2021, foram vacinadas 112.948 crianças menores de 1 ano de idade. A cobertura acumulada até o momento é de 73,6%. A meta anual de crianças a serem vacinadas aos nove meses de idade, conforme preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações, é de 95%, o que reforça a importância da manutenção da carteira das crianças em dia.

    Confira o boletim AQUI.

    Dados divulgados pela Agência Estadual de Notícias do Paraná.

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