Após chamar Lei Rouanet de ‘safadeza’, Eduardo Costa pode captar R$ 1 milhão para DVD

A empresa responsável pela captação dos recursos é a Churrasco, Cerveja e Viola – C.C.V. Eventos LTDA, que tem como sócio o próprio cantor.

  •  Imagem: Reprodução/Instagram

    O cantor sertanejo Eduardo Costa, que já chamou a Lei Rouanet de “mamata” e “safadeza”, foi autorizado pelo Ministério da Cultura a captar quase R$ 1 milhão para a gravação de um DVD. A informação foi divulgada pelo portal oficial do ministério.

    O projeto, chamado “Eduardo Costa – O instrumentista e as modas de violas de Minas”, pretende homenagear a música de raiz sertaneja tradicional em várias regiões de Minas Gerais. A empresa responsável pela captação dos recursos é a Churrasco, Cerveja e Viola – C.C.V. Eventos LTDA, que tem como sócio o próprio cantor.

    Eduardo Costa tem até dezembro deste ano para conseguir o valor por meio da Lei Rouanet, que incentiva projetos culturais com renúncia fiscal. O cantor, no entanto, já se manifestou contra a lei em 2018, quando apoiou o então candidato Jair Bolsonaro.

    Na ocasião, ele compartilhou uma publicação nas redes sociais em que criticava a apresentadora Fernanda Lima, que fazia o programa “Amor & Sexo” na Globo. “Mais de 60 milhões de brasileiros e brasileiras votaram no Bolsonaro e agora essa imbecil com esse discurso de esquerdista! Ela pode ter certeza de uma coisa, a mamata vai acabar, a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco e o lado mais fraco hoje é o que ela está”, escreveu ele3.

    Fernanda Lima processou Eduardo Costa por danos morais e ganhou na Justiça. O cantor terá que pagar uma indenização de R$ 70 mil para a apresentadora.

    A equipe de Eduardo Costa não se pronunciou sobre o uso da Lei Rouanet até o momento.

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