Trabalhadores que atuaram na duplicação da PR-317 protestam contra não pagamento de rescisões em Maringá

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada (Sintrapav), ao menos 100 trabalhadores da empresa que era responsável pela obra não receberam o valor devido das rescisões. Grupo se reuniu em protesto na frente da sede do DER/PR.

  • Tempo estimado de leitura: 2 minutos

    Um grupo de trabalhadores que atuou nas obras da duplicação da PR-317, entre Maringá e Iguaraçu, se reuniu em um protesto na manhã desta quinta-feira (10), em frente a sede do escritório regional do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Paraná, em Maringá.

    De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada (Sintrapav), ao menos 100 trabalhadores que prestaram serviços para a antiga empresa responsável pela obra não receberam os valores devidos, até o momento, das rescisões contratuais.

    A empresa em questão havia assumido a obra em 2021, mas teve o contrato rompido pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) em maio deste ano, em função de atrasos no cronograma. Uma nova empreiteira assumiu a duplicação no fim do mesmo mês.

    No fim de abril, quando a antiga empresa ainda tinha contrato com o Governo do Paraná, a reforma chegou a ser paralisada durante alguns dias por conta de uma greve de servidores da empresa, que reivindicavam pagamento de vale-alimentação, de parte dos salários e o depósito do FGTS.

    O Maringá Post tenta contato o DER/PR que, por meio de nota, informou que o contrato foi rescindido por “inúmeros problemas na operação” e que o processo seguiu “todos os trâmites legais”. Ainda conforme o Departamento, os pagamentos de eventuais rescisões são de responsabilidade da antiga empresa.

    A reportagem tenta contato com a empresa para comentar o assunto.

    Comentários estão fechados.