Se empresários bancarem projeto executivo, Governo do Paraná garante execução da duplicação da PR-317

A estimativa é que, para concluir o projeto executivo, vão ser necessários mais R$ 2 milhões. Anteprojeto custou R$ 300 mil.

  • Governo do Paraná garante a execução das obras de duplicação da PR-317 se a sociedade civil organizada entregar o projeto executivo. Foi a resposta do secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, à reivindicação de uma comitiva de líderes empresariais e políticos nesta quinta-feira (4/7), em Curitiba.

    A duplicação dos 20 km que separam Maringá de Iguaraçu é uma reivindicação antiga de prefeitos, empresários e, principalmente, dos motoristas que trafegam pela rodovia. Por dia, mais de 15 mil veículos circulam pelo trecho.

    O segundo vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá, Mohamad Ali Awada Sobrinho, recorda que, capitaneado pela ACIM, um grupo de empresários  investiu R$ 300 mil, na elaboração do anteprojeto da obra.

    A estimativa é que, para concluir o projeto executivo, vão ser necessários mais R$ 2 milhões. A projeção do governo é a de que o custo final da duplicação, que também exige uma segunda ponte sobre o Rio Pirapó, se aproxime dos R$ 200 milhões.

    Para o primeiro vice-presidente da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), prefeito de Mandaguari, Romualdo Batista, que representou a entidade no encontro com o secretário Sandro Alex, a garantia do Governo do Estado vai ser o “cartão de visita” para convencer os integrantes da sociedade civil organizada a se cotizarem.

    “Todos estamos conscientes da necessidade da duplicação e dos benefícios a serem colhidos com a viabilização da obra”, destaca. Ao menos 15, dos 30 municípios que integram a Amusep, se beneficiam diretamente da duplicação.

    Os prefeitos de Maringá, Ulisses Maia, e de Iguaraçu, Manoel Abrantes Neto, o Nelinho, também presentes na reunião em Curitiba, concordam. “Alguns empresários e diretores de cooperativas já demonstraram interesse em participar do rateio”, ressalta Maia.

    “Nosso principal argumento, para conquistar a adesão do empresariado, é salvar a vida das pessoas. Com a vantagem adicional de reduzir os prejuízos com o transporte da safra e dos produtos que saem e chegam à região”, acrescenta, Nelinho.

    Além dos representantes da ACIM e da Amusep, os deputados estaduais Soldado Adriano José, Evandro Araújo, Delegado Jacovós, compareceram ao encontro. Outros deputados mandaram assessores.

    Os presidentes dos conselhos Comunitário de Segurança de Maringá (Conseg), coronel da Reserva da Polícia Militar, Antônio Tadeu Rodrigues, e do de Desenvolvimento Econômico (Codem), José Roberto Mattos, também fizeram parte da comitiva.

    Comentários estão fechados.