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O governo dos Estados Unidos anunciou tarifas de 50% sobre importações de produtos brasileiros. A decisão foi feita pelo presidente Donald Trump nesta quinta-feira (9) e gerou reação de diversas entidades empresariais no Brasil.
O Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) classificou a medida como resultado de uma disputa política entre os presidentes dos dois países. A entidade afirmou que não há justificativa econômica para a tarifa e que o superávit comercial dos EUA com o Brasil tem sido significativo.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) também criticou a decisão, destacando que ela viola normas comerciais internacionais e ressaltou a importância da soberania nacional.
No Rio de Janeiro, a Federação das Indústrias (Firjan) defendeu o uso da diplomacia para resolver o conflito e lembrou o histórico de parcerias econômicas entre Brasil e Estados Unidos.
Em Minas Gerais, a Fiemg pediu cautela em eventuais retaliações, ressaltando que o diálogo é o melhor caminho para proteger o setor produtivo e a sociedade.
A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) reforçou a importância de canais diplomáticos para restaurar a confiança entre os países.
A Associação Brasileira de Rochas Naturais (Centrorochas) expressou preocupação com a competitividade brasileira no mercado norte-americano e informou que monitora o caso.
A Câmara Americana de Comércio para o Brasil (AmCham) alertou para os impactos negativos da tarifa sobre empregos, investimentos e cadeias produtivas integradas. A entidade pediu a retomada urgente do diálogo entre os governos.
A Federação do Comércio de São Paulo (FecomercioSP) qualificou a medida como “inadmissível” e ressaltou o risco de prejudicar a confiança para investimentos e comércio.
A Federação da Agricultura e Pecuária de São Paulo (Faesp) apontou a necessidade de maior atuação diplomática para evitar prejuízos aos setores estratégicos do país.
Por fim, a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) criticou o unilateralismo da decisão e destacou que os EUA dependem do Brasil para abastecer seu mercado consumidor.