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A Polícia Civil do Paraná concluiu que a mulher que sequestrou a bebê Eloah Pietra Almeida dos Santos agiu sozinha. Nesta sexta-feira (31), ela foi indiciada por subtrair a criança dos pais e colocá-la em lar substituto – crime cuja pena é de dois a seis meses de prisão e multa.
O caso aconteceu no dia 23 de janeiro deste ano, em Curitiba (a cerca de 420 km de Maringá). Na ocasião, a suspeita se passou por uma agente de saúde e alegou ter recebido uma denúncia contra a mãe de Eloah.
Na noite de sexta-feira (24), a polícia resgatou a criança, que estava sendo mantida em cativeiro na casa da suspeita, em Campo Largo. Com isso, a mulher foi presa e Eloah foi devolvida à sua família.
De acordo com as investigações, a suspeita teria tentado abordar outra criança no dia 22 de janeiro, em Campo Largo. É possível que ela tenha tentado raptá-la, mas não conseguiu.
Algumas testemunhas relataram informalmente que a sequestradora tem um filho adulto, mas queria ter uma filha e não conseguia engravidar.
“Então, todos os indícios apontam que ela, de fato, subtraiu essa criança da mãe para criar como se fosse sua própria filha”, explica o delegado Thiago Teixeira.
Em depoimento, a acusada nega que tenha raptado a Eloah, dizendo que a mãe entregou a filha de forma espontânea e que escreveu uma carta dizendo não ter condições de criá-la.
No entanto, a família contestou essa versão. O teste grafotécnico realizado pela polícia apontou que a mãe e o pai não escreveram a carta. O advogado da ré disse que ela não fará o mesmo teste.
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