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O paranaense Gabriel Lopacinski, de 22 anos, morreu em combate na Guerra da Ucrânia, que teve início em 24 de fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu o país.
O jovem era natural de Mallet (a cerca de 410 km de Maringá), cidade com forte migração ucraniana. Ele é o terceiro paranaense que morreu no conflito, que não tem previsão de acabar.
O Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, que afirmou que tem conhecimento do caso e que tem a informação de que Lopacinski está “desaparecido em combate”. O órgão reforça que está em contato com a família do jovem.
A prefeitura de Mallet se solidarizou com a família e descreveu Gabriel como “um jovem de coragem que dedicou sua vida à luta pela liberdade”.
Com uma população de 13.428 habitantes, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade tem suas raízes fortemente marcadas pela imigração ucraniana, pois foi lá que os primeiros migrantes da Ucrânia se estabeleceram no Paraná, em 1891.
“Gabriel carregava em seu coração o amor pela terra dos nossos ascendentes e a firme convicção de que a liberdade é um direito inalienável de todos os povos. Sua escolha de defender a Ucrânia demonstra o compromisso com valores que transcendem fronteiras. A Ucrânia, terra-mãe de tantos malletenses, teve a honra de receber um de seus filhos em combate”, afirma a nota da prefeitura de Mallet.
CASOS ANTERIORES
Em agosto de 2023, o estudante de medicina Antônio Hashitani, de 24 anos, morreu em combate na Ucrânia. Ele era natural de Curitiba e havia se voluntariado para lutar no início do conflito.
Em julho de 2024, o paranaense Murilo Lopes Santos, de 26 anos, morreu em circunstâncias semelhantes. Natural de Castro, ele se alistou voluntariamente e chegou à Ucrânia em 3 de novembro de 2022.
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