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O furto de nove pistolas do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada (33º BI Mec) do Exército, localizado em Cascavel, no oeste do Paraná, resultou em uma megaoperação envolvendo mais de 1,4 mil militares e diversas forças de segurança. A corporação mobilizou agentes de folga e afastados, além de contar com o auxílio da Polícia Rodoviária Federal, Civil e Militar, nas buscas que tiveram início no domingo (17).
O furto foi identificado por volta das 13h50 daquele dia, quando foram constatadas a ausência das armas, do modelo Beretta e calibre 9mm, que pertencem à Reserva de Armamento do batalhão. Imediatamente, o Exército instaurou um Inquérito Policial Militar para apurar o caso e iniciou operações de busca na região.
A investigação, que segue sob sigilo, aponta que militares do próprio batalhão podem estar envolvidos no crime. Em uma coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (18), o general Evandro Amorim, comandante da brigada, afirmou que os celulares dos militares foram apreendidos como parte das investigações.
Além das buscas no território, a Operação Ágata foi ampliada para rastrear possíveis rotas usadas pelos criminosos para retirar as armas do local. Desde o domingo, militares têm realizado vistorias em veículos que circulam pela BR-369.
A ação, que também visa combater crimes como tráfico de drogas, contrabando e descaminho, continuará sem prazo definido até que as pistolas sejam localizadas e os envolvidos identificados. Até a última atualização, o Exército não havia divulgado mais detalhes sobre as circunstâncias do furto, incluindo o dia exato em que ocorreu.
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