Caso Isis Victoria: acusado assume tentativa de aborto, mas nega homicídio

Réu responde por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e aborto sem consentimento; Polícia Civil segue buscando corpo da adolescente.

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    Marcos Vagner de Souza, acusado de matar Isis Victoria Mizerski, de 17 anos, admitiu à Justiça que tentou comprar remédios abortivos, alegando que foi a pedido da jovem. O caso segue sendo investigado como homicídio, apesar do corpo da vítima não ter sido localizado.

    Isis desapareceu no dia 6 de junho em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, após sair para encontrar Marcos, apontado como pai do bebê que ela esperava. Segundo a Polícia Civil, evidências apontam que a adolescente foi assassinada. Marcos está preso e nega envolvimento no crime.

    Durante depoimento, Marcos declarou que teve relações com Isis uma vez e que ela informou sobre a gravidez posteriormente, mencionando que não queria ter o filho. Apesar de negar o crime, ele admitiu à Justiça que procurou remédios abortivos, mas afirmou não ter conseguido adquiri-los.

    Imagens de câmeras de segurança e registros de localização de celular reforçam as suspeitas. O vigilante também é acusado de ocultação de cadáver e aborto provocado sem o consentimento da gestante.

    A Justiça tem até dezembro para decidir se o caso será levado a júri popular. Quem tiver informações sobre o paradeiro de Isis pode denunciar anonimamente pelos números 197 ou 181. As informações são do G1 Paraná.

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