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A Itaipu Binacional promoveu, na última sexta-feira (1º), a terceira edição do evento Diálogos de Integridade, iniciativa que visa promover a cultura de ética na empresa, além de sensibilizar sobre as principais situações que possam representar riscos de integridade nas atividades diárias de cada um. Além de empregados e empregadas, participaram colaboradores de instituições ligadas à Itaipu, como o Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC) e o Itaipu Parquetec.
Termo que vem do inglês e significa conformidade, o compliance apoia-se em dois pilares fundamentais, como explicou Alexandre Mugnaini, chefe da Assessoria de Compliance, órgão ligado ao Conselho de Administração da Itaipu e que promoveu o evento. “O primeiro deles tem a ver com buscar ter bons controles e políticas para lidar com situações não éticas no dia a dia da empresa; e o segundo tem a ver justamente com o que estamos fazendo aqui que é o fomento da cultura ética, da cultura de integridade. E a função disso tudo é, principalmente, proteger a empresa”, resumiu.
A ideia principal do evento, segundo o diretor administrativo Iggor Gomes Rocha, é mostrar que as práticas de integridade e ética precisam estar presentes em todas as áreas e devem ser reforçadas por todas as lideranças da empresa. Ele destacou o crescente grau de maturidade da Itaipu nos temas de ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança). “Compliance é uma área em que a Itaipu vai seguir avançando cada vez mais”, garantiu.
Além de Rocha e Mugnaini, a abertura do evento contou com a participação da representante do Comitê de Ética da Itaipu, Larissa Novaes Fernandes. Ela explicou o papel do comitê na apuração de denúncias, que é formado por seis membros titulares e dois suplementes, com participação igualitária de brasileiros e paraguaios. Também apresentou o Código de Ética, sua importância, e como se dá o encaminhamento de denúncias que chegam à Ouvidoria para o comitê.
A terceira edição dos Diálogos de Integridade contou com palestras de Ângela Donaggio e Cátia Veloso, ambas especialistas em ESG e compliance. Elas abordaram questões culturais e comportamentais que envolvem esses temas, tais como o comportamento de manada, a necessidade de aprovação e aceitação pelo grupo, a forma como cada um vê o mundo (os vieses e preconceitos) e como as pessoas decidem. Em resumo, defenderam a construção coletiva de um ambiente saudável, ético e transparente, uma vez que fazer as escolhas corretas muitas vezes independe do que está escrito em normas e regulamentos.
A mensagem final do evento é de que a construção de uma cultura ética forte e transparente depende de cada um dos colaboradores da Itaipu. As discussões mostraram que a promoção da ética e da transparência não é apenas um conceito teórico, mas uma prática essencial para fortalecer a imagem da empresa e criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, contribuindo, assim, para sua sustentabilidade.
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