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O policial militar preso por violência doméstica contra a esposa já estava afastado das atividades operacionais e com suspensão do porte de arma na data das agressões. Isso porque ele responde a outro processo.
A Polícia Militar não deu detalhes sobre o processo administrativo disciplinar expulsório que o policial já responde.
No dia 18 de agosto, o PM foi flagrado agredindo a companheira em uma rua da cidade de Capanema (cerca de 390 km de Maringá). Ele foi preso preventivamente na última sexta-feira (23).
A mulher estava sentada no banco de um carro, com a porta aberta, enquanto o homem fica de pé do lado de fora. Ele dá tapas e socos nela e tenta arrastá-la para fora do veículo.
Segundo o Ministério Público do Paraná, minutos após as agressões, o casal saiu do local dentro do carro e se envolveu em um acidente com capotamento na BR-163, em Planalto. As vítimas foram socorridas e encaminhadas para receber atendimento médico.
No dia seguinte, a mulher procurou uma vizinha, deu a ela a chave do apartamento onde mora e pediu que cuidasse dos cachorros. Ela foi vista na presença do policial e depois desapareceu, sendo localizada no dia em que ele foi preso. Segundo a Polícia Civil, ela está bem e foi ouvida na segunda-feira (26).
Ainda de acordo com o Ministério Público, o policial tem um “histórico de comportamento violenta contra suas parceiras, e esta não foi a primeira vez que uma companheira dele desapareceu em circunstâncias suspeitas.
Ele também é acusado de tentativa de homicídio contra um homem que tentou intervir em discussão de casal envolvendo o PM, em 2022, na cidade de Francisco Beltrão. Após o crime, a mulher também ficou um período desaparecida.
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