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O Paraná ocupa o segundo lugar no ranking dos estados com mais investigações abertas pela Polícia Federal (PF) relacionadas a irregularidades eleitorais nos últimos 12 meses, com 124 casos. O estado está atrás apenas do Rio de Janeiro, que lidera com 193 investigações, e à frente de São Paulo, que tem 106 casos.
Dos 124 casos em investigação, 39 foram encaminhados pela Justiça Eleitoral, 32 pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), 29 pelo Ministério Público Estadual (MPPR), 13 pelo Ministério Público Federal (MPF), e quatro pela própria Polícia Federal. Outros casos incluem cinco não especificados, um do Ministério Público do Trabalho (MPT) e um de pessoa física.
No Paraná, a maior parte das investigações trata da omissão de documentos e informações à Justiça Eleitoral (41 casos), seguida pelo descumprimento de ordens judiciais ou instruções da Justiça Eleitoral (17 casos). No cenário nacional, a omissão de documentos também é a irregularidade mais comum.
A plataforma lançada pela PF, com dados coletados desde 16 de agosto de 2023, é pública e permite a consulta por data, tipo penal e Unidade da Federação (UF). Durante o período eleitoral, as atualizações serão realizadas a cada hora.
Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), destacou que a atualização frequente das informações visa garantir transparência e rastreabilidade dos casos. Gustavo Paulo Leite de Souza, diretor-substituto da PF, reafirmou o compromisso da PF com a transparência e o fornecimento de informações confiáveis à sociedade e à imprensa.
O lançamento da ferramenta da PF ocorreu durante a assinatura de um memorando com plataformas digitais como TikTok, LinkedIn, Facebook, WhatsApp, Instagram, Google, Kwai, Telegram e X (antigo Twitter). Esses acordos visam apoiar o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (CIEDDE), criado para combater a desinformação nas eleições municipais de 2024.
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