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A investigação da Polícia Civil sobre o assassinato da policial militar Marcella Christiane Rosa, de 35 anos, trouxe à tona um novo detalhe: o namorado da vítima, que já era o principal suspeito, cometeu o crime por não aceitar o fim do relacionamento.
O namorado, identificado como Bruno Roberto da Silva, também é suspeito de matar a própria mãe, antes de cometer suicídio.
O crime aconteceu na última segunda-feira (24), em Cândido de Abreu (cerca de 230 km de Maringá). Segundo a investigação, o suspeito usou a própria arma da policial para matá-la.
O casal manteve o relacionamento por cerca de um ano, mas Marcella já vinha tentando terminar o namoro – o que Bruno não aceitava.
A Polícia Civil informou que ainda não há previsão de data para conclusão do inquérito.
REVIRAVOLTA
No dia do crime, três pessoas foram encontradas mortas em uma residência de Cândido de Abreu: a policial Marcella Christiane Rosa, o namorado, Bruno Roberto da Silva, que estava com uma arma na mão, e a mãe dele, Márcia Silva.
Inicialmente, a polícia havia informado que a mãe do suspeito morreu por um mal súbito, já que ela aparentemente não apresentava ferimentos externos. No entanto, a perícia constatou que a verdadeira causa da morte foi um tiro nas costas.
“Conforme constatado durante a necropsia, a vítima, de 35 anos [Marcella], foi atingida por três disparos de arma de fogo na região do peito, braço e cabeça. No autor [Bruno], de 23, foi localizado um tiro na cabeça, e na mãe do homem [Márcia] foi encontrado um ferimento por arma de fogo nas costas”, informou a Polícia Civil.
SOBRE A POLICIAL
Marcella Christiane Rosa entrou na Polícia Militar do Paraná há 11 anos. Atualmente ela atuava como enfermeira no Hospital da Polícia Militar do Paraná, em Ponta Grossa.
Segundo familiares, Marcella era conhecida como uma pessoa esforçada, dedicada e amável. Ela deixou o pai, a mãe, um casal de irmãos e três sobrinhos.
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