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O vereador de Maringá, Delegado Luiz Alves (PL), exonerou na manhã desta terça-feira (11), um assessor investigado em uma operação do núcleo maringaense do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR).
A operação Money Poup foi deflagrada na manhã desta terça-feira (11), com o cumprimento de 37 mandados judiciais em Maringá, Sarandi e Santa Fé. A investigação apura a venda ilegal de informações privilegiadas para despachantes por parte da 86ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), com sede em Sarandi. As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Criminal de Sarandi.
Entre os mandados judiciais, estavam três para o afastamento das funções de três agentes públicos, entre os quais constavam o assessor do vereador. Os outros dois suspeitos seriam funcionários da própria Ciretran. Em coletiva de imprensa na manhã desta terça (11), Luiz Alves confirmou a exoneração do servidor e reforçou que a investigação não tem qualquer ligação com a atividade parlamentar.
“Uma situação que era investigada com sigilo e, hoje, tomamos conhecimento sobre o possível envolvimento do assessor com o fato, que nos parece teria ocorrido no começo de 2023. Uma situação que não tem qualquer relação com o exercício da assessoria parlamentar, já que ele foi nomeado aqui em setembro de 2023. Assim que tivemos conhecimento sobre essa operação, procedemos com a imediata exoneração”, disse.
A investigação teve início em março de 2023, quando o Gaeco de Maringá recebeu informações sobre um possível esquema de venda de informações privilegiadas por parte de servidores do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) em favor de determinado despachante. O avanço da apuração identificou empresas e pessoas físicas que seriam beneficiárias do esquema.
Ainda de acordo com Luiz Alves, o gabinete não tem conhecimento sobre a investigação.
“Sobre o fato em si, não temos a mínima ideia sobre o ocorrido, não há ninguém melhor para falar sobre o assunto do que o promotor do caso e as partes envolvidas. […] Ele diz que não sabe (sobre a investigação), e é uma situação que também não tenho que me aprofundar, pois não tem relação nenhuma com o meu mandato. É uma situação sem relação nenhuma relação com a atividade parlamentar”, concluiu o vereador.
Por Victor Ramalho