Operação do Gaeco apura possíveis direcionamentos de licitações na Prefeitura de Sarandi

Nesta terça-feira (27), agentes do Ministério Público do Paraná (MP-PR) cumprem 17 mandados de busca e apreensão em Sarandi e também em Maringá, no âmbito da ‘Operação Polivalente’. 

  • Nesta terça-feira (27), agentes do Ministério Público do Paraná (MP-PR) cumprem 17 mandados de busca e apreensão em Sarandi e também em Maringá, no âmbito da ‘Operação Polivalente’. 

    Por Victor Ramalho – Atualizado às 11h03

    O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR) cumpre, na manhã desta terça-feira (27), 17 mandados de busca e apreensão em Sarandi e Maringá, no âmbito da ‘Operação Polivalente’.

    A operação tem o objetivo de apurar possíveis irregularidades em licitações ocorridas na Prefeitura de Sarandi. De acordo com o MP, as investigações tiveram início em abril de 2023, logo após o órgão receber denúncias de prováveis direcionamentos nos contratos do município.

    Conforme a denúncia, um ex-chefe de gabinete da Prefeitura prestava assessoria para empresas privadas com o objetivo de lhes garantir êxito em certames licitatórios. Durante a apuração, foram identificados vários procedimentos com irregularidades.

    Ainda de acordo com o Gaeco, a operação investiga a possível prática dos crimes de associação criminosa, frustração do caráter competitivo de licitação, falsidade ideológica, uso de documento falso, violação de sigilo funcional, patrocínio simultâneo ou tergiversação e lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores.

    Os mandados foram expedidos pela  2ª Vara Criminal de Sarandi. As diligências foram acompanhadas por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), uma vez que dois alvos são advogados.

    O Maringá Post entrou em contato com a Prefeitura de Sarandi que, por meio de nota, informou que presta toda a colaboração necessária para esclarecer os fatos e que seguirá fornecendo todos os dados, documentos e informações solicitadas, “confiante que a gestão atua dentro das mais rígidas normas de transparência e lisura”.

    Foto: Ilustrativa/Gaeco

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