Estudo associa tatuagens a maior risco de linfoma; entenda

Existem dois tipos principais: Hodgkin e não Hodgkin. A pesquisa continua para entender melhor a relação entre tatuagens e riscos à saúde.

  • Tempo estimado de leitura: 2 minutos

    Pesquisadores suecos da Universidade de Lund descobriram que ter tatuagens pode aumentar em 21% o risco de desenvolver linfoma, um câncer que ataca o sistema linfático, responsável pela defesa do corpo contra infecções.

    Publicado na revista eClinicalMedicine, o estudo sugere que as substâncias químicas na tinta das tatuagens podem ser vistas como invasoras pelo corpo, levando a uma inflamação crônica que, em alguns casos, pode evoluir para câncer.

    A pesquisa envolveu 11.905 pessoas, das quais 2.938 foram diagnosticadas com linfoma. Entre os pacientes com linfoma, 289 tinham tatuagens, enquanto no grupo sem câncer, 735 tinham tatuagens. Os resultados mostraram que o tamanho da tatuagem não influencia significativamente o risco.

    A líder do estudo, Christel Nielsen, explica que mesmo tatuagens pequenas podem causar inflamação crônica, o que pode levar ao câncer. A equipe agora investiga se as tatuagens estão relacionadas a outros tipos de câncer.

    De acordo com informações publicadas pelo Metrópoles, o linfoma é mais comum após os 50 anos e pode se manifestar com o surgimento de caroços, febre noturna, perda de peso, anemia e mudanças nos exames de sangue.

    Existem dois tipos principais: Hodgkin e não Hodgkin. A pesquisa continua para entender melhor a relação entre tatuagens e riscos à saúde.

    Deixe uma resposta

    Seu endereço de email não será publicado.