Lei ‘Vini Jr’: Aprovado em outras cidades, projeto passará por segunda discussão em Maringá

Texto prevê a interrupção de eventos esportivos na cidade em caso de denúncias ou manifestações racistas. Proposta, que leva o nome do atacante do Real Madrid e Seleção Brasileira, é de autoria da vereadora Professora Ana Lúcia (PDT).

  • Texto prevê a interrupção de eventos esportivos na cidade em caso de denúncias ou manifestações racistas. Proposta, que leva o nome do atacante do Real Madrid e Seleção Brasileira, é de autoria da vereadora Professora Ana Lúcia (PDT).

    Por Victor Ramalho

    A Câmara de Maringá deverá votar, nesta quinta-feira (14), a Lei “Vini Jr”, que já foi aprovada em primeira discussão na terça-feira (12) e precisa de apenas mais uma rodada de votos para ser encaminhada para sanção.

    De acordo com o texto, o objetivo do projeto é promover campanhas de conscientização contra o racismo em eventos esportivos realizados em Maringá. A matéria também prevê a possibilidade de interrupção do respectivo jogo em caso de denúncias ou manifestações racistas (saiba mais sobre o projeto na íntegra).

    As denúncias, conforme preveem o texto, deverão ser feitas em canais oficiais do município. O projeto é semelhante a outros que foram aprovados recentemente em Curitiba, em âmbito municipal e na Paraíba, em âmbito estadual.

    Todos os textos levaram o nome do atleta do Real Madrid e Seleção Brasileira, vítima recente de insultos racistas em jogos da La Liga. Na Paraíba, a proposta da deputada estadual Cida Ramos (PT) foi sancionada nessa terça-feira (12) e também prevê a interrupção de eventos em casos de racismo.

    Em Curitiba, o texto foi assinado pelos vereadores Giorgia Prates – Mandata Preta (PT), Herivelto Oliveira (Cidadania) e Professor Euler (MDB). No caso Curitibano, em vigor desde o dia 7 de dezembro, o município tem até 30 dias para se adequar aos protocolos para criação de campanhas e canais oficiais de denúncia. A lei da capital paranaense prevê, antes da interrupção total das partidas, que o árbitro responsável possa fazer uma paralisação para cessar o comportamento racista.

    Foto: Reprodução/Getty Images

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