2023 deve ser o ano mais quente da história, diz agência americana

A temperatura global em setembro ficou 1,44°C acima da média do século XX, segundo a NOAA.

  • Foto: Reprodução / Zanone Fraissat – 19.set.23/Folhapress

    Uma agência americana afirmou nesta sexta-feira (13) que 2023 será, com quase certeza, o ano mais quente já registrado. A previsão é baseada nos recordes de temperatura que ocorreram em setembro, o mês mais quente em 174 anos de registros globais.

    A agência é a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês). Ela disse que há uma probabilidade maior que 99% de que 2023 seja o ano mais quente da história. A temperatura global em setembro ficou 1,44°C acima da média do século XX, segundo a NOAA.

    O aumento da temperatura é causado pelo uso de combustíveis fósseis, que são os principais responsáveis pelo aquecimento global. O assunto será discutido por líderes mundiais na COP28, um encontro que acontecerá em Dubai nas próximas semanas.

    Outra instituição que confirmou o recorde de setembro foi o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia. Ele estimou que setembro foi quase 1,75°C mais quente que a média para o mês no período pré-industrial, de 1850 a 1900.

    “A mudança climática não é algo que acontecerá daqui a dez anos. A mudança climática está aqui”, disse o diretor do Copernicus, Carlo Buontempo.

    Pelo Acordo de Paris, o limite de aquecimento do planeta deveria ficar em 1,5°C acima dos níveis anteriores à Revolução Industrial. Esse limite é essencial para evitar as consequências mais catastróficas da mudança climática, como o desaparecimento de países-ilha.

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