Governo do Paraná pagará R$ 74 milhões pela reforma da Arena da Baixada

Acordo aprovado pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) encerra uma disputa judicial de quase 10 anos entre Athletico, Prefeitura de Curitiba e Governo do Estado.

  • Acordo aprovado pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) encerra uma disputa judicial de quase 10 anos entre Athletico, Prefeitura de Curitiba e Governo do Estado. Resta a sanção do governador Ratinho Júnior (PSD).

    Por Redação

    Na última sessão antes do recesso parlamentar, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) autorizou o pagamento, por parte do Governo do Paraná, de R$ 74 milhões para quitar a parte do Estado na reforma do Estádio Joaquim Américo Guimarães, a Arena da Baixada.

    Com a obra financiada pela Fomento Paraná, a arena foi reformada para ser utilizada durante a Copa de 2014. Um acordo firmado em 2010 entre Athletico Paranaense, Governo do Paraná e Prefeitura de Curitiba estabelecia que o negócio contaria com a participação das três partes, cabendo ao clube o pagamento pela maior parcela da revitalização do Estádio.

    Ao longo dos últimos anos, no entanto, o acordo foi parar na Justiça, após as três partes divergirem sobre o valor final da obra. Uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), por exemplo, realizada em 2016, apontava que o custo da reforma da Arena havia sido de R$ 590 milhões, somando juros e correções. Na época do acordo, no entanto, a estimativa era de um custo de R$ 342 milhões.

    Com o novo acordo firmado em 2022, a divisão final do que resta a ser pago pela obra ficou:

    • R$ 190 milhões pelo Athletico, com R$ 50 milhões pagos à vista e o restante dividido em 15 anos;
    • R$ 74 milhões pelo Governo do Paraná;
    • R$ 43 milhões pela Prefeitura de Curitiba, após a dedução da dívida do Athletico com o município pela desapropriação da área;

    A lei que determina o acordo agora precisa ser sancionada pelo governador Ratinho Junior (PSD). Após a sanção, o documento seguirá para análise do TCE-PR, que deverá homologar o acordo.

    Foto: Arquivo/CAP

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