Oposição a Lula lidera em popularidade online; André Janones é a única exceção no ranking

Pesquisa Genial/Quaest revela a predominância da oposição nas redes sociais. Deputado Nikolas Ferreira (MG) lidera o ranking.

  • Pesquisa Genial/Quaest revela a predominância da oposição nas redes sociais. Deputado Nikolas Ferreira (MG) lidera o ranking.
    Foto: Câmara Legislativa

    A oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem fortalecido sua presença nas redes sociais, de acordo com um estudo recente da Genial/Quaest.

    A pesquisa mostra que a oposição ocupa oito dos dez primeiros lugares entre os deputados mais populares na internet. A única exceção governista no ranking é André Janones (Avante-MG), que desceu quatro posições em relação à pesquisa anterior.

    No Senado, a liderança da oposição é igualmente expressiva. Cleitinho (PL-MG), Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Sérgio Moro (União-PR) encabeçam a lista dos senadores com maior popularidade digital. Cid Gomes (PDT-CE) e Jader Barbalho (MDB-PA) foram os únicos legisladores alinhados ao governo que viram seu alcance crescer no último mês. A pesquisa foi conduzida de 1º de abril a 2 de maio.

    O Projeto de Lei das Fake News e a CPMI do 8 de Janeiro foram os temas que mais chamaram a atenção dos políticos nas últimas semanas. Os dados apontam que, nos debates acerca da proposta que visa punir a disseminação de informações falsas online, a oposição demonstrou um engajamento mais que dobrado em relação aos governistas, recebendo três vezes mais comentários e oito vezes mais curtidas.

    A votação do PL das Fake News, inicialmente prevista para a terça-feira (2 de maio de 2023), foi adiada por Arthur Lira (PP-AL) a pedido do relator do projeto de lei, Orlando Silva (PC do B-SP). Ainda não foi definida uma nova data para a votação. A decisão de adiamento evidenciou a disparidade no poder de influência entre o governo e a oposição. A pesquisa mostra que, antes da votação de urgência, os governistas comentaram menos sobre o tema e rapidamente perderam terreno no debate. Entre 1º de abril e 1º de maio, os políticos opositores a Lula postaram 201 vezes mais sobre o projeto do que os aliados e conseguiram um engajamento significativamente maior.

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