Fatores de investimento imobiliário

O Brasil precisa gerar emprego, para gerar emprego a construção civil tem que investir em lançamentos e para isso, tem que ter compradores/investidores.

  •  Não há dúvida alguma de que, o segmento imobiliário pode ser dividido em duas áreas de interesse, sobretudo no Brasil:

    • O perfil conservador e tradicional, que busca por segurança e estabilidade, no sentido de permitir que tenha seu próprio endereço fixo consolidado. É a famosa busca pela “casa própria”. Sonho de milhares de brasileiros, educados que são ou foram, pela cultura do endereço próprio.
    • O outro tipo de perfil, investidor que é mais agressivo, atuante e perspicaz, que faz o mercado imobiliário sua carteira de investimentos. Pessoas que literalmente, junto com os agentes principais do segmento, compõem o cenário maior dessa área.

    Mas alguns detalhes unem esses dois perfis. Ambos buscam segurança, valorização, proteção econômica diante de uma variável que nos perturba que é a inflação.

    Outros critérios de avaliação são importantes, tais como a tangibilidade, diversidade de opções e valorização acima das correções financeiras aplicadas tradicionalmente.

    Dentro da realidade atual, setembro de 2022, a economia brasileira continua produzindo poupança em níveis acima das expectativas, isso significa dizer que muita gente poupa de forma tradicional e, portanto, parece lógico deduzir que os investidores imobiliários também se mantém, no mínimo em quantidade estável, prova cabal é o número crescentes de lançamentos imobiliários de diversos patamares sociais e financeiros.

    Ainda que se mostra uma agradável surpresa, principalmente para aqueles que consomem notícias fabricadas, o fato é que o volume de negócios é expressivamente positivo.

    Outro dado corrobora essa afirmação, em julho a Caixa Econômica teve o maior volume de financiamento imobiliário da história.

    E isso não é acaso.

    Alguns detalhes desse mercado chamam à atenção.

    Quanto aos lançamentos, principalmente, há uma clara vantagem ao investidor. Não só em relação aos preços, mas na relação investimentos/retorno, o ganho pode, em muitos casos, chegar a ser excepcional.

    O ganho real, por exemplo numa aplicação imobiliária, em especial quando a negociação for com uma proposta à vista, pode render algo em torno de 20% de crédito, de imediato. 

    Fora isso ou melhor, em complemento a isso, o retorno mensal dessa modalidade de investimento, tem rendido em média, índices superiores às correções.

    As correções dos aluguéis têm sido, invariavelmente, acima dos índices de inflação.

    Essa situação merece uma atenção e reflexão em especial. Trata-se dos níveis de emprego do brasileiro. O Brasil precisa gerar emprego, para gerar emprego a construção civil tem que investir em lançamentos e para investir nesse segmento, tem que ter compradores/investidores.

    Nenhum outro segmento da economia é capaz de produzir tantos empregos e de modo tão rápido e em vários níveis de escolaridade, logo…

    Ainda a relação de tangibilidade faz a diferença. Entre um “papel” e um imóvel, muita gente ainda opta pelo imóvel pela forma (construção) e a cultura da segurança material.

    Pode ser irrelevante para uma classe cultural e socialmente, digamos, mais à frente, no entanto; ainda faz parte e de modo profundo, das raízes estruturais de nossa sociedade.

    O mercado imobiliário se desenvolve em paralelo com as variáveis da economia, não há dúvida.

    Portanto, ao concluirmos essa reflexão, fica evidente definir e compreender que as circunstâncias atuais e que devem perdurar por um longo período, são capazes, por si, de assegurar sob todos os critérios exigíveis para realizar um investimento seguro e rentável, aplicar em imóveis o caminho plenamente consolidado como tal.

    Foto: Freepik

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