Maringá vai contratar 40 médicos plantonistas para ampliar cobertura de saúde pública

Contratações devem ampliar atendimentos nas UPAs, PAC, Hospital Municipal e serviços de saúde mental. PSS também prevê novos profissionais para Atenção Básica até agosto.

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    A Prefeitura de Maringá abriu um edital para o credenciamento de 40 médicos plantonistas. O objetivo é reforçar o atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) das zonas Norte e Sul, no Pronto Atendimento à Criança (PAC), no Hospital Municipal e na Rede de Saúde Mental.

    Os profissionais interessados devem entregar a documentação até 30 de maio, às 16h. A abertura dos envelopes ocorrerá em 2 de junho. Os primeiros médicos credenciados devem iniciar as atividades em até 20 dias após essa data.

    O credenciamento faz parte de um conjunto de medidas para melhorar o atendimento nas unidades de urgência e emergência da cidade. Segundo a Secretaria de Saúde, a maioria dos atendimentos nas UPAs é de casos de menor gravidade, que poderiam ser resolvidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

    Além dos médicos plantonistas, o município prepara um Processo Seletivo Simplificado (PSS) para contratação de 230 profissionais da Atenção Básica. Estão previstas vagas para 49 médicos, 15 enfermeiros, mais de 40 técnicos de enfermagem e 144 agentes comunitários de saúde.

    Também está em andamento a reorganização das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), com o objetivo de fortalecer o atendimento nas UBSs e ampliar o acompanhamento das famílias.

    Para viabilizar essas mudanças, a Secretaria de Saúde realizou um mapeamento das 99 equipes da ESF distribuídas nas 35 UBSs da cidade e iniciou a atualização do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) junto ao governo federal.

    Os médicos credenciados receberão R$ 129,66 por hora trabalhada. O edital prevê até 19.400 horas médicas por mês, totalizando 232.800 horas anuais. O credenciamento permanecerá aberto por 12 meses, permitindo a adesão de novos profissionais ao longo do período. Em casos de maior demanda, os médicos poderão ser remanejados entre as unidades.

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