Tempo estimado de leitura: 3 minutos
Neste sábado (17), a Procuradoria da Mulher de Maringá celebra quatro anos de existência com uma importante conquista: a parceria com a Defensoria Pública, que trará mais agilidade às ações judiciais em defesa das mulheres vítimas de violência. Agora, elas poderão solicitar medidas protetivas de forma online, além de contar com atendimento gratuito de psicólogos e assistentes sociais.
A data especial soma-se aos resultados positivos alcançados em março, durante o Mês da Mulher. Segundo a vereadora e procuradora da Mulher, Ana Lúcia Rodrigues (PDT), cerca de duas mil pessoas participaram das palestras e rodas de conversa sobre a Lei Maria da Penha e os canais de denúncia.
“Foi um resultado acima do esperado que nos motiva ainda mais”, destacou a vereadora.
Ela e a assessora Gislaine Gonçalves realizaram 15 palestras em escolas estaduais, atendendo alunos de 14 a 17 anos, além de ações em CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) e escolas municipais, onde orientaram professoras e mães.
Ambas ficaram surpresas com o desconhecimento das mulheres sobre os tipos de violência – que vão além da física, incluindo a sexual, psicológica, moral e patrimonial – e sobre a legislação que as protege.
“Foi impressionante a quantidade de meninas que relataram, publicamente, já terem sido alvo de algum tipo de violência na vida ou terem presenciado episódios dentro de casa. Aqueles casos onde a violência ainda é presente estão sendo encaminhados aos órgãos de justiça e atendimento psicológico”, explicou a vereadora.
Em Maringá, a Rede de Combate e Proteção às Vítimas inclui a Procuradoria da Mulher, Numape, CRAM, CEVIGE-OAB, Secretaria da Mulher, Patrulha Maria da Penha, Polícia Militar, Delegacia da Mulher e Defensoria Pública.
Onde procurar ajuda:
- 153 – Patrulha Maria da Penha (24h)
- 190 – Polícia Militar
- (44) 3220-2500 – Delegacia da Mulher
- 180 – Denúncia anônima
- (44) 99118-3578 – CRAMM
- (44) 3027-4083 – Procuradoria da Mulher
- (44) 98408-6305 – NUMAPE/UEM
Comentários estão fechados.