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Por Clóvis Augusto Melo
A ata da última audiência pública da Maringá Previdência, que aconteceu na sexta (21), ainda não foi disponibilizada no site da autarquia. A expectativa é se o documento, quando apresentado, trará as falas polêmicas do Prefeito Silvio Barros, feitas durante o evento.
Na audiência, Silvio disse que fará a reforma do Regime Próprio dos servidores municipais, afirmou que os mais de R$ 1 bilhão do fundo da autarquia deveriam ser investidos em Maringá e culpou a falta desse investimento pela dificuldade na realização de obras de infraestrutura e em um possível aumento do valor passagem do transporte coletivo.
Uma ata é – ou pelo menos deveria ser – um relato resumido do que foi discutido durante uma reunião, sessão, convenção ou assembleia. O fato de ser um texto resumido não exime o redator de lançar no documento as falas, discussões e decisões mais importantes que aconteceram na reunião. E as falas de Silvio são, em última instância, mais importantes do que a própria prestação de contas. Isso porque, enquanto prestar contas de algo remete ao passado (por isso, imutável), as afirmações e ideias de Silvio apresentadas na reunião demonstram qual o desejo do Executivo para o futuro da Maringá Previdência. Futuro esse que envolve mais de uma dezena de milhares de servidores ativos e inativos, bem como pensionistas.
Se a ata seguir a tendência do release distribuído pela Assessoria de Imprensa da prefeitura, que apenas informa que o prefeito esteve na reunião e fez uma explanação, teremos um documento inútil até para a avaliação dos próprios conselhos da autarquia.
Avaliando o site da Maringá Previdência, percebe-se que há uma certa celeridade na publicação desse tipo de ato. Assim, espera-se para os próximos dias a revelação, de maneira oficial, de tudo que aconteceu na polêmica audiência pública.
Por outro lado, a apresentação dos técnicos da Maringá Previdência sobre o ano-base 2024 já está disponibilizada no site da organização. Veja o documento abaixo:
OPINIÃO – Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Maringá Post.
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