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Nesta quarta-feira (5), o juiz federal Anderson Furlan determinou que R$ 63 milhões que foram desviados da prefeitura de Maringá, no fim da década de 1990, voltem aos cofres do município.
Na época, o valor foi desviado pelo então secretário da Fazenda, Luis Antonio Paolicchi, que ocupou o cargo em três gestões. Ele era acusado de chefiar um dos maiores esquemas de desvio de dinheiro público do Paraná.
Em 2000, o ex-secretário foi condenado a 11 de prisão por peculato, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Ele cumpriu pena na Penitenciário Estadual até o ano de 2005. Em 2011, Paolicchi foi assassinado.
O juiz Anderson Furlan determinou que o dinheiro deveria ser devolvido à prefeitura de Maringá, de onde haviam sido retirados.
A decisão desta semana leva em consideração os valores arrecadados com leilões de ativos da empresa Mineradora de Águas Rainha, que fica na região de Maringá, e duas propriedades em Três Lagoas, no estado do Mato Grosso do Sul.
Os bens foram leiloados, e o valor arrecadado deverá ser destinado aos cofres do município. Em anos anteriores, a Justiça já havia repassado cerca de R$ 16 milhões do espólio de Paolicchi à prefeitura, mas, com essa nova decisão, este será o maior montante devolvido.
Somando os repasses anteriores, a Prefeitura de Maringá já recuperou aproximadamente R$ 80 milhões.
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