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A Prefeitura de Maringá rompeu o contrato com a empresa terceirizada responsável pela gestão do Asilo São Vicente de Paulo em meio à greve de funcionários que cobram salários atrasados e benefícios não pagos.
A decisão vem após um protesto no dia 8 de janeiro, quando cerca de 50 trabalhadores se reuniram em frente à instituição. Usando faixas e cartazes, eles exigiram soluções para o não pagamento dos salários e os atrasos no vale-transporte e vale-alimentação.
A administração do asilo foi assumida pela Prefeitura de Maringá desde 2021, após decisão judicial motivada por irregularidades apontadas pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), incluindo falhas administrativas e sanitárias.
De acordo com informações do portal “Pinga Fogo, a Prefeitura aguardava a regularização das notas fiscais pela prestadora de serviços, o que só ocorreu em 10 de janeiro, quando o pagamento à empresa foi efetuado.
No entanto, em 13 de janeiro, a Secretaria de Assistência Social foi informada de que os trabalhadores não haviam recebido seus salários, levando à ausência dos profissionais no asilo.
O município pagou duas das três notas fiscais emitidas, e o valor da terceira será liberado assim que a empresa regularizar os pagamentos aos funcionários. Caso a contratada não cumpra com suas obrigações, a Prefeitura se compromete a pagar diretamente aos trabalhadores.
Diante do descumprimento contratual, a Prefeitura notificou formalmente a empresa na terça-feira (14), sobre a rescisão do contrato. Enquanto isso, servidores municipais estão assumindo diversas funções no asilo, como técnicos de enfermagem, auxiliares operacionais e de cozinha, para garantir o atendimento integral aos idosos até que uma nova empresa seja contratada por meio de licitação.
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