Maringá se prepara para simulado de combate ao ‘novo cangaço’ no dia 17 de setembro

A operação envolverá um grande efetivo policial, e a cidade será “cercada” para que as forças de segurança possam treinar uma resposta eficaz.

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    No dia 17 de setembro, Maringá será palco de um simulado de combate ao ‘novo cangaço’, um tipo de crime violento contra o patrimônio que tem se destacado por sua brutalidade e organização. A operação envolverá um grande efetivo policial, e a cidade será “cercada” para que as forças de segurança possam treinar uma resposta eficaz.

    Nesta sexta-feira, 6, foi encerrado um curso que preparou os policiais do 3º Comando Regional para enfrentarem esse tipo de ação criminosa. O treinamento incluiu não só os batalhões locais, mas também outras forças de segurança da região, com foco em protocolos para lidar com bandidos fortemente armados, que chegam a dominar cidades inteiras durante os roubos.

    Em abril de 2022, Guarapuava foi alvo de um desses ataques, quando criminosos invadiram a cidade em veículos blindados e armados com fuzis para assaltar uma empresa de transporte de valores. Na ocasião, um policial morreu e os moradores ficaram aterrorizados. Desde então, a Polícia Militar do Paraná intensificou o treinamento para enfrentar essas situações.

    O tenente-coronel Marco, do BOPE, explicou que o curso visou preparar os policiais para combater criminosos que agem com extrema violência, utilizando armas pesadas e veículos blindados, como aconteceu em Guarapuava.

    “Então, o objetivo, justamente, é que a gente combata esse crime com protocolo, com a força necessária para proteger a sociedade e proteger nossos policiais também, para que eles possam atender a população, proteger a sociedade”, reforça.

    O simulado do dia 17 será coordenado pelo 4º Batalhão, que mobilizará suas tropas e contará com o apoio de outras unidades. O plano é cercar a cidade, surpreendendo os “criminosos figurantes” para que não consigam escapar.

    Segundo o tenente-coronel, os procedimentos e protocolos treinados durante o curso serão postos à prova no exercício, garantindo que a polícia esteja pronta para lidar com ataques do ‘novo cangaço’.

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