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A Prefeitura de Maringá cancelou, temporariamente, a contratação de uma empresa privada para a realização de podas e remoções de árvores. A vencedora de uma licitação, aberta no começo do mês, deveria ter sido anunciada na última quinta-feira (24), mas a revogação do edital foi comunicada pelo município por meio de uma nota, publicada no Portal da Transparência na semana passada.
De acordo com o comunicado, a contratação foi suspensa a pedido da Secretaria de Limpeza Urbana (Selurb), “para fins de alteração”. Segundo o município informa na mesma nota, o edital será republicado, embora não exista uma data para isso.
De acordo com o edital, o município estava disposto a investir até R$ 8 milhões no serviço, em um contrato que prevê as remoções de 2.500 árvores de portes variados, além das podas de outras 3 mil árvores.
O contrato, segundo o memorial descritivo, estipulava valores unitários por cada remoção ou poda, de acordo com o porte da árvore. Pela remoção de uma árvore de grande porte, por exemplo, a Prefeitura pretendia pagar até R$ 3.200, enquanto que por uma árvore de porte pequeno, o valor poderia chegar a até R$ 1.377.
Os valores incluíam, além das remoções, a trituração e o transporte dos resíduos. Pelas podas, o município pretendia gastar entre R$ 290 e R$ 670 por unidade, também a depender do porte.
Até a manhã desta segunda-feira (27), Maringá tinha pouco mais de 4.400 árvores, já com laudo, na fila para remoções, segundo dados do portal da Arborização, da Secretaria de Limpeza Urbana.
Sindicato se posicionou contra a terceirização do serviço
Poucos dias após a Prefeitura de Maringá publicar o edital da contratação, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sismmar) emitiu um posicionamento contrário ao que chamou de ‘terceirização’ dos serviços de arborização por parte do município.
De acordo com a nota do próprio sindicato, a entidade defende a “abertura de concurso público com maior valorização da carreira dos trabalhadores. Com mais servidores de carreira, Maringá investe efetivamente no futuro da Cidade, pensando desde o mais imediato até no longo prazo”.
Na mesma nota, o Sindicato também diz que a “terceirização não reduz custos ao município, principalmente pensando no decorrer dos próximos anos”.
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